Cidade de Parecis em Rondônia recebe Dia de Campo do Projeto Rural Sustentável

Cidade de Parecis em Rondônia recebe Dia de Campo do Projeto Rural Sustentável

Recuperação de Áreas Degradadas com floresta foi a tecnologia utilizada na Unidade Demonstrativa

O município de Parecis, em Rondônia, recebeu no dia 24 de abril, o Dia de Campo (DC), do Projeto Rural Sustentável, na propriedade do Sr Célio Siminhuk. O tema foi a Organização Social, o Cooperativismo e a Administração Rural.
A propriedade de Célio, está localizada no Centro Oeste do estado de Rondônia, região de solo rico de terra roxa, porém com grandes áreas de solo arenoso. Estas áreas quando desmatadas, causam graves erosões que podem acabar com nascentes de rios, extinguir a vegetação ao redor, além do risco de queda de animais nas valas.
Por ter uma nascente de rio em sua propriedade, Célio considerou importante preservar a mata nativa na região. A condução da vegetação natural já é feita há mais de 20 anos e hoje ele colhe os frutos da sua decisão, principalmente após a perda de animais nas valas, ressecamento do leito do rio, diminuição do volume de água da nascente e perda de áreas de pastagem.
“Antigamente, quando meu pai chegou a essa região, os órgãos governamentais incentivavam a derrubada da floresta para se criar áreas de pastagens. Por isso quase tudo foi derrubado” afirma Célio. “Hoje em dia a história é diferente, pois se não preservarmos agora nossas futuras gerações não terão o que fazer com a terra”.
O Engenheiro Florestal Everton Barboza, sugeriu o cercamento das áreas que ainda estão em recuperação para evitar o trânsito do gado, o que poderia agravar o processo.
Everton falou também sobre o Cooperativismo e enfatizou a importância dos agricultores da região se organizarem para melhorar o escoamento da produção e a rentabilidade ao fim do processo. O município já tem local destinado para a operação da cooperativa, bastam os agricultores se organizarem.
O Dia de Campo promoveu uma visita as áreas em recuperação e a floresta que já apresenta bons resultados, com o retorno de animais silvestres na propriedade nos últimos tempos. “É um trabalho lento, mas que vamos colher os frutos nas próximas gerações, com a diminuição da erosão e diminuição da produção de gases de efeito estufa (GEE)” afirmou Célio.

Beneficiamento primário do cacau melhora a qualidade das amêndoas secas

Beneficiamento primário do cacau melhora a qualidade das amêndoas secas

O tema foi abordado em três dias de campo, realizados, em Tucumã, no Pará.

Colheita, quebra, fermentação e secagem. Essas são as etapas do beneficiamento primário do cacau, que afetam diretamente a qualidade das amêndoas do fruto, matéria-prima do chocolate, tão apreciado em boa parte do mundo. O tema foi abordado em Dias de Campo, realizados em três propriedades rurais de Tucumã, nos dias 24, 25 e 26 de abril. Os eventos reuniram 87 produtores rurais.
Nos dias de campo, os produtores conheceram formas de garantir um produto de maior qualidade, além de aumentar a produção. “Nós já temos um produto natural de primeira. Falta é fazer a colheita, a fermentação e a secagem adequada para ter um produto melhor ainda”, ressalta o produtor rural, Fernando Kuhn, beneficiário do Projeto Rural Sustentável (PRS).
Fernando conseguiu obter mais rendimento seguindo a primeira etapa, de colheita, ao selecionar frutos maduros, o que aumenta a quantidade de amêndoas. Mil frutos maduros colhidos rendem 40 kg de amêndoas secas, enquanto que a mesma quantidade de frutos colhidos verdes ou quase maduros, causam uma perda de 10% a 20% de amêndoas secas.
Após a colheita, vem a quebra, em que se deve ter habilidade para atingir a casca sem prejudicar as sementes. Em seguida, as sementes vão para uma das etapas principais, a fermentação, onde as amêndoas são colocadas em caixas de madeira (cochos), num período que varia de 10 a 15 dias.
Na fermentação as sementes começam a incorporar aroma e sabor do chocolate. Por isso, são necessários cuidados com o ambiente onde ocorre o beneficiamento.
“Essas etapas são essenciais e uma depende da outra. É como uma cadeia. Esse processo também interfere na qualidade da amêndoa de cacau quando é utilizada para outras aplicações, como a produção de cosméticos”, explica Erikson Bernardo da Mota, técnico em agroecologia, que palestrou nos dias de campo.
Para o produtor Nilton José da Silva, o momento foi  de conhecer a importância do beneficiamento primário do cacau. “Foi muito proveitoso esse dia de campo. Haviam muitas coisas que não tínhamos atenção e agora vamos ter para garantir um cacau de qualidade”, finaliza o produtor.

Agricultoras com perfil empreendedor participam de capacitação na Bahia

Agricultoras com perfil empreendedor participam de capacitação na Bahia

Compotas e frutas desidratadas são alternativas para comercialização

Aproveitar o excedente da produção de frutas ganhando uma renda extra por meio da produção de compotas e geléias de frutas tem sido uma boa oportunidade de negócio para as mulheres agricultoras da comunidade Antônio Rocha, no município de Igrapiúna, no Baixo Sul da Bahia.
O curso realizado na Associação Comunitária de Antônio Rocha, no dia 23 de abril, foi promovido pelo Projeto Rural Sustentável (PRS), e teve como facilitadora a agricultora Antônia Francisca de Araújo, que já conhece a técnica de produção e explicou para uma turma de 20 mulheres também agricultoras. Acompanharam a atividade o monitor de campo do PRS André Luiz e o agente de assistência técnica, Joeli Neres.
Durante o curso as alunas aprenderam a selecionar os frutos que serão usados na fabricação dos doces, práticas de higienização, materiais para a confecção, armazenamento, embalagem e comercialização.  Para o monitor André Luiz, essa capacitação visa o desenvolvimento social e econômico das mulheres que trabalham na agricultura familiar. “A região é rica em frutos que por muitas vezes são descartados por causa do excesso, então a nossa proposta é não se perder nada. Trouxemos esse curso que soma positivamente para a vida dessas mulheres que buscam autonomia financeira através do empreendedorismo”, comentou André.
O curso prático teve duração de 6 horas e foi feito em uma cozinha comunitária onde as agricultoras selecionaram a fruta da goiaba e a jaca, para fazerem as compotas. Foram utilizados ingredientes fáceis de serem encontrados como: canela em pau, água e açúcar cristal.
 “As compotas e doces são processos simples de se fazer e podem ser uma alternativa de trabalho e comercialização bastante rentável. A agricultora que se dedicar a produção de doces vai encontrar um mercado consumidor aberto a apreciar seus produtos”, disse a facilitadora Antônia Francisca.
A capacitação abordou também a desidratação de pimenta e banana da prata uma vez que a associação comunitária, possui um equipamento desidratador que serve gratuitamente a população local. “A pimenta desidratada é muito utilizada para a culinária, então é um produto facilmente comercializado.  A agricultora que optar em fazer a desidratação tem um campo de trabalho amplo” comenta o agente de assistência técnica da Organização de Conservação de Terras (OCT), Joeli Neres.
As agricultoras também aprenderam a desidratar banana da prata que é aceita no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O Programa compra diretamente do agricultor produtos da agricultura familiar para alunos de escola públicas. A presidente da associação comunitária, Cleudes de Andrade Silva Rosa, assegurou que o curso oferecido pelo Projeto Rural Sustentável é uma excelente oportunidade de crescimento econômico para nossas mulheres. “Essa capacitação chegou em boa hora. Estamos com um desidratador novo e pronto para servir a nossa população”, comentou Cleudes.

Culturas de ciclo curto contribuem para implantação do SAF

Culturas de ciclo curto contribuem para implantação do SAF

O tema foi abordado em Dias de Campo realizados em Marabá no Pará

“O feijão é um adubo natural que ajuda no preparo da terra”. Há mais de 20 anos, o Sr. José de Nazareno Alves Cavalcante, planta o feijão, uma das culturas de ciclo curto como a mandioca e o milho. O cultivo é comumente praticado por pequenos e médios produtores rurais paraenses que, além de gerar renda durante todo o ano, tem papel fundamental na implantação de Sistemas Agroflorestais (SAF).
As culturas de ciclo curto ou culturas anuais, como também são chamadas, são plantas com ciclo de no máximo um ano, e foram temas de Dias de Campo, do Projeto Rural Sustentável (PRS), realizadas no dias 21 e 22 de abril ,na Fazenda Souza, Chácara Prata e Sítio Vale do Paraíso, localizadas em Marabá, no estado do Pará. Os eventos tiveram a participação de 120 pessoas, entre produtores rurais e estudantes de agronomia da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).
Nas propriedades rurais que são Unidades Demonstrativas do projeto, os participantes conheceram formas diferentes de produção das culturas como: o plantio de milho consorciado com o feijão e mandioca; o cultivo da mandioca, utilizada para o sombreamento do cupuaçu; o plantio adequado da mandioca e o feijão como preparo da terra para culturas permanentes entre elas, o açaí e o cupuaçu.
Nas Unidades Demonstrativas, as culturas de ciclo curto foram adotadas como meio de geração de renda durante o ano, já que as culturas permanentes, como o cupuaçu e o açaí têm o ciclo médio de cinco anos.
“Para implantar o SAF nós temos que introduzir as culturas de ciclo curto como as temporárias, porque são elas que dão a manutenção nos primeiros anos antes da cultura principal (açaí e cupuaçu), começarem a produzir. Por exemplo, com 40 dias se colhe o feijão, o milho com 70 dias e a mandioca com oito, dez meses. É uma renda rápida para a manutenção daquele trabalho que é demorado”, ressalta Francisco Jorge de Araújo, técnico agropecuário e ATEC do PRS.
Além da geração de renda, as culturas anuais tem uma grande contribuição na adoção de SAF, associadas com as culturas permanentes e essências florestais. Um exemplo é o plantio do feijão, que absorve nitrogênio para o solo, o que contribui para o crescimento de culturas permanentes. Não é à toa, que o produtor José Nazareno considera a leguminosa um adubo natural.
“O feijão tem muito nitrogênio. A gente planta a cultura de ciclo longo e depois o feijão, para quando entrar o verão a terra está coberta. Além de colher o feijão, eu estou beneficiando a terra”, explica o produtor rural.
Joaquim Roque Fonseca pretende replicar a experiência, na sua propriedade, apresentada nos Dias de Campo. “Eu não sabia que o feijão poderia ser importante para outras plantas, agora vou plantar e consorciar com o milho e outras culturas”, comenta o produtor rural.
Para Geicy Kelly Pereira, estudante de agronomia, as capacitações foram importantes para compreensão de como as culturas de ciclo curto podem ser produzidas e contribuir com a produção sustentável. “Eu me surpreendi ao ver que se pode produzir três culturas utilizando a mesma área. Assim como aqui na Chácara Prata, onde o produtor está implantando uma nova tecnologia, cobrindo o cupuaçu para auxiliar na germinação”, finaliza a estudante.

2ª Chamada de Unidades Multiplicadoras

2ª Chamada de Unidades Multiplicadoras

Atenção para a prorrogação de data para avaliação das propostas

Atenção ATECs e ATERs, considerando que:
- a quantidade de propostas recebidas;
- as prioridades de municípios estabelecidas em edital; e
- o limite orçamentário do Projeto Rural Sustentável,
o prazo de avaliação das propostas será prorrogado para o dia 25 de maio de 2018. 
Somente após essa data, os relatórios parciais poderão ser submetidos no Portal.
As novas datas limites para o envio dos relatórios serão:
-Relatório Parcial da 2ª Chamada de UM- até 09 de julho de 2018
-Relatório Final 2ª Chamada de UM- até 14 de setembro de 2018

Theobroma em Rondônia recebe Dia de Campo do Projeto Rural Sustentável

Theobroma em Rondônia recebe Dia de Campo do Projeto Rural Sustentável

Evento abordou o Sistema Agroflorestal e formas de aplicação

No dia 19 de abril, aconteceu no município de Theobroma, em Rondônia, o Dia de Campo (DC), do Projeto Rural Sustentável (PRS). O encontro foi realizado no Assentamento Vale Encantado, na propriedade do Sr Oseias Souza da Silva e teve como tema principal a Organização Social, Cooperativismo e Administração Rural.
Estiveram presentes, o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da região de Theobroma, Adelson Pereira, o vice-presidente do Sindicato, Paulo César, o Diretor de Políticas Sociais do Sindicato, Rogério Oliveira e o presidente da Associação dos Produtores do Vale Encantado Nivaldo Souza.
A tecnologia presente na propriedade do Sr Oseias, é um Sistema Agroflorestal com plantações de urucum, cacau, banana, graviola, cupuaçu entre outras. O engenheiro Everton Barboza, destacou que o sistema é o tipo de manejo da terra considerado o mais correto, pois diminui a degradação do solo e mantém o meio ambiente em equilíbrio. A importância da administração rural para uma melhor obtenção de lucros e escoamento da produção, também foi outro tema abordado pelo engenheiro.
O Presidente da Associação dos Produtores do Vale Encantado, Nivaldo, falou sobre cooperativismo e a importância da agricultura familiar. “Os pequenos produtores estão colocando no mercado o que os grandes produtores não conseguem, que são produtos com qualidade superior e sem uso de defensivos agrícolas a preços competitivos”, destacou. Nivaldo salientou as vantagens da organização social dentro do assentamento e da união dos produtores.
O Projeto Rural Sustentável incentiva a agricultura de baixo carbono e a conservação da biodiversidade para a proteção do clima.

Estudantes da rede pública de Ariquemes participam de Dia de Campo do Projeto Rural Sustentável

Estudantes da rede pública de Ariquemes participam de Dia de Campo do Projeto Rural Sustentável

Alunos observaram na prática técnicas mais sustentáveis de defensivos agrícolas

Com o tema “Conscientização na Utilização de Adubos químicos e Defensivos” o Projeto Rural Sustentável (PRS), realizou no dia 18 de abril, o Dia de Campo, no munícipio de Ariquemes, situado no leste do estado de Rondônia.
O evento foi realizado na propriedade da Senhora Valdiceia Souza Prates, na Comunidade 14 de Agosto, localizada na linha 63 da BR 364, Linha C-19 e contou com a participação de alunos da Escola Estadual de Ensino Médio e Fundamental Mafalda Rodrigues.
O Monitor do IABS, Reublis da Silva Santos, apresentou os principais objetivos do projeto para uma plateia de 60 pessoas, entre alunos, professores e convidados.
Os estudantes, com idade entre 10 e 16 anos e residentes em áreas rurais da região, tiraram dúvidas sobre o tema que já haviam conhecido em sala de aula e aprenderam na prática, técnicas de cultivo sem utilização de defensivos agrícolas e adubos químicos.
A agente de assistência técnica (ATEC), Elen de Sá Goiz, apresentou os malefícios dos produtos químicos utilizados na agricultura que vão desde insuficiência renal, câncer e até a morte. Elen falou também das vantagens da preservação do meio ambiente aliado a benefícios econômicos como incentivos governamentais, venda de créditos de carbono, etc.
A tecnologia presente na propriedade é de Sistemas Agroflorestais onde há o cultivo do cacau junto da mata nativa da região e uma horta orgânica onde se cultivam várias espécies de verduras e leguminosas. Os alunos puderam conferir de perto a cultura de hortaliças sem utilização de agrotóxicos. Os adubos utilizados foram obtidos de forma natural por meio do manejo correto do solo.
Edivaldo de Souza, irmão da proprietária, explicou que a utilização de agrotóxicos, uma vez aplicada, torna o ambiente viciado e por essa razão, ele evita o uso em sua propriedade. Edivaldo ressaltou que a cobertura vegetal, mantém a umidade do solo e evita o ressecamento da terra. O plantio de determinadas ervas como o cravo e a pimenta, ajuda manter o equilíbrio e repelem de forma natural insetos e potenciais predadores.
Perguntado sobre a importância do PRS em sua propriedade, Edivaldo destacou a assistência técnica e o suporte dados pelos técnicos e monitores do projeto, fortalecendo um trabalho que já vinha sendo feito e principalmente a melhora na rentabilidade e competitividade no mercado.
O Rural Sustentável promove a implantação de Agricultura de Baixo Carbono(ABC) e a diminuição da geração dos Gases do Efeito Estufa (GEE).

Produzir com sustentabilidade pode gerar renda ao produtor

Produzir com sustentabilidade pode gerar renda ao produtor

Região cafeeira e cacaueira em Rondônia se beneficiam com o programa

O município de Governador Jorge Teixeira, em Rondônia, recebeu nos dias 17 e 18 de abril, o Dia de Campo (DC), do Projeto Rural Sustentável (PRS) na propriedade do Sr. Leôncio Damasceno Soares. O tema foi Organização Social, Cooperativismo e Administração Rural e os mais de 70 participantes, puderam conhecer o sistema agroflorestal de cacau e floresta, a tecnologia implantada na propriedade.

O monitor do IABS, Rodrigo César, apresentou a metodologia do projeto, esclareceu dúvidas e destacou as vantagens do Rural Sustentável, que além de mostrar ao produtor a forma correta de se produzir com sustentabilidade, ainda contribui com a diminuição das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).

O engenheiro florestal Everton Barbosa, falou da importância da organização social dos pequenos produtores e da agricultura familiar. A administração dos recursos naturais aliados a organização sócio econômica das propriedades, vem gerando lucros cada vez maiores e o sistema agroflorestal com equilíbrio do ecossistema na distribuição das árvores, favorece a produtividade sem ataques significativos de pragas.

Leôncio falou sobre a sua trajetória com o plantio do cacau, da banana e outras culturas. Enfatizou que culturas diferentes ajudam a manter os custos da propriedade e que a assistência técnica recebida pelo projeto e outras instituições foi fundamental para alcance do sucesso.

O cooperativismo e a administração rural são fundamentais para o crescimento, escoamento da produção, economia e futuros investimentos por parte dos agricultores.


Estudantes baianos aprendem a fazer biofertilizante orgânico natural

Estudantes baianos aprendem a fazer biofertilizante orgânico natural

Produto contribui para o melhor desenvolvimento das plantações

A troca do conhecimento popular, aliado as práticas sustentáveis de preservação do meio ambiente. Esse foi o objetivo do Dia de Campo do Projeto Rural Sustentável (PRS), realizado no dia 17 de abril, na Casa Familiar Rural (CFR), no município de Presidente Tancredo Neves, na Bahia.  O evento abordou o tema Produção de biofertilizantes e contou com a participação de alunos do ensino médio, filhos de agricultores familiares e que residem na zona rural do município.
A atividade foi iniciada com a apresentação do projeto, enfatizando a importância da implantação das tecnologias de baixo carbono para a promoção do desenvolvimento rural sustentável. As palestras abordaram sobre a importância da implantação das tecnologias de baixo carbono e incentivou os estudantes a repensarem as práticas adotadas em suas propriedades. Seja no plantio utilizando a diversificação de culturas, manejo dos solos ou na recuperação de áreas degradadas.
“É muito gratificante saber que o Projeto Rural Sustentável está conseguindo atingir sua meta, que é mudar a mentalidade de quem vive no campo. Quando vejo o interesse dos estudantes, em conhecer as tecnologias e as práticas adotadas para preservar o meio ambiente, já percebo um grande avanço. Ações como esta, tem que prevalecer e se consolidar cada dia mais nas escolas das comunidades rurais”, disse a técnica agrícola Neuzi.
A agricultora Leda Amparo, é beneficiária das ações do projeto e tem em sua propriedade um Sistema Agroflorestal (SAF). Dona Leda e a técnica agrícola, Neuzi, ensinaram na prática, como produzir um biofertilizante orgânico natural, feito com produtos simples e com nutrientes essenciais para as plantas.
“Estamos apresentando um produto muito usado na roça, que ajuda a manter o equilíbrio nutricional das plantas, conferindo a elas maior resistência ao ataque de pragas e doenças”, disse a agricultora Leda Amparo. Água, folhas de salsa, fosfato natural e cinzas são alguns dos ingredientes usados para fazer o biofertilizante liquido. A mistura pode ser batida e ser armazenada, de 30 a 60 dias para formar uma calda. Após esse processo, deve ser coado e colocado em um pulverizador e aplicado nas plantas de 15 em 15 dias, ou mesmo de mês em mês.
O estudante Thiago Souza, comentou que a escola trabalha em regime de alternância, o que permite colocar em prática tudo aquilo que aprendeu nas aulas em casa. “Somos empresários rurais que vivem em busca de novos conhecimentos para aplicar em nossa propriedade, e hoje estamos apostando em uma agricultura sustentável, fazendo o uso de tecnologias que preservem o meio ambiente”, declara Thiago.
Participaram do Dia de Campo, 57 alunos da escola Casa Familiar Rural. Os alunos estudam disciplinas do ensino médio e tecnologias para trabalhar com a terra, colocando em prática a maneira mais adequada de lidar com a realidade do campo.

Sustentabilidade, conservação e geração de renda no campo

Sustentabilidade, conservação e geração de renda no campo

Planejamento e diversificação são soluções para proteger solo e nascentes

“Sustentabilidade, conservação e renda”. Esse foi o tema abordados em dois dias de campo, do Projeto Rural Sustentável (PRS), promovidos nos dias 14 e 15, na Chácara Prata e Sítio Vale do Paraíso, ambas localizadas em Marabá, no sudeste paraense. Os eventos tiveram a participação de 65 pessoas, entre produtores rurais e estudantes universitários.
A agricultura itinerante ainda é muito praticada por agricultores e causa impactos negativos ao meio ambiente, já que para preparar uma determinada área para o plantio produtores utilizam o fogo e formas inadequadas de derrubadas de árvores.
“É uma prática em que se derruba e planta árvores sem preocupação com o manejo sustentável da terra. A ideia é que os produtores realizem um planejamento e que aproveitem as áreas já abertas”, explica Paulo Henrique, engenheiro agrônomo e agente de assistência técnica do PRS.
No Dia de Campo, foi apresentado como os produtores podem elaborar um planejamento tendo em vista a proteção ao solo e as nascentes na propriedade. Além disso, os participantes conheceram formas de diversificar a produção e ampliar a renda durante o ano, uma forma de aproveitar todos períodos de plantio do calendário agrícola.