Vantagens dos Sistemas Agroflorestais são apresentadas para produtores rurais em Mato Grosso

Vantagens dos Sistemas Agroflorestais são apresentadas para produtores rurais em Mato Grosso

Qualidade de vida para toda a família é apontada como o principal retorno da atividade.

Nova Canaã do Norte, recebeu no dia 31 de março, Dia e Campo (DC), do Projeto Rural Sustentável (PRS), com o tema  “Sistemas Agroflorestais”. Ao todo, 43 produtores rurais da região, estiveram no Sítio Santa Luzia, do produtor Luis Carlos Cavichia, para acompanhar a atividade.

O engenheiro agrônomo, Renato Anderson Felito, falou sobre as vantagens e as características desses sistemas, que são considerados práticas agrícolas sustentáveis por assemelhar o processo produtivo aos de uma floresta. O Sistema Agroflorestal combina diversas culturas e espécies florestais, frutíferas, leguminosas, hortaliças, em um mesmo espaço, simultaneamente. O processo promove a diminuição da utilização de agrotóxicos e o desmatamento, promovendo a conservação de recursos naturais, além de contribuir com a geração e renda dos produtores rurais.

“Ao contrário da agricultura convencional, a agroflorestal é um tipo de manejo de uso da terra, que tende a diminuir a degradação do solo evitando a queda produtiva. A técnica serve também como adubo verde, diminuindo as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), pelo elevado potencial em sequestrar carbono pelas árvores por meio da fotossíntese”, explica Renato.

A propriedade do Seu Luis Cavichia, tem 49,66 hectares, e a Unidade Demonstrativa (UD) possui 4,8 hectares onde foi desenvolvida a tecnologia de baixo carbono, Sistema Agroflorestal (SAF). Para Renato, o que mais chama atenção dos produtores rurais, é que “esses sistemas permitem que produtores com pequenas áreas tenham a possibilidade de se adequar as questões ambientais e, ainda, produzir alimentos de qualidade, tanto para subsistência quanto para complementar a renda familiar em uma mesma área”.

A agente de assistência técnica (ATEC), do Rural Sustentável, Tatiana Almeida, reforçou que o uso da tecnologia, é recomendado para pequenos produtores rurais e áreas de assentamento agrícola, pois “pode promover a diversificação da produção e aumento de renda, podendo utilizar a mão de obra familiar, minimizando gastos externos à propriedade”.

Seu Luis Cavichia, finalizou o dia de campo mostrando a sua agrofloresta e explicando que o retorno de todo o trabalho é muito positivo, pois, além de ter a família unida e envolvida na atividade, “os sistemas agroflorestais proporcionam qualidade de vida, o que vai muito além do retorno financeiro”.


Importância das Áreas de Proteção Permanente para produção agrícola

Importância das Áreas de Proteção Permanente para produção agrícola

Beneficiados podem ter ganhos financeiros dependendo da tecnologia escolhida para a recuperação.

Os alunos do curso técnico em Agropecuária do Centro Estadual de Educação Profissional do Sudoeste do Paraná (CEEP), de Francisco Beltrão, participaram no dia 28 de março, do Dia de Campo realizado pelo Projeto Rural Sustentável, no município de Renascença, região sudoeste do Paraná.
O evento contou com a participação de 33 jovens e mais 3 professores que puderam ver de perto e na prática, a importância das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reserva Legal (RL), como elementos fundamentais nos processos de produção agrícola.
Odenir de Barba, técnico da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SEAB), convidado para tratar do tema e também sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), enfatizou os benefícios ambientais gerados pela conservação destes recursos nas propriedades rurais e fez um apelo aos estudantes: “quando vocês estiverem a frente desses processos depois de formados, lembrem que a água é um bem fundamental e que deve ser mantido pela necessidade social e ambiental que possui e não somente porque é exigido por lei”, orientou ele.
O local da troca de conhecimentos e da vivência prática sobre a gestão rural sustentável, foi a propriedade do Hélio Bressiani, uma Unidade Demonstrativa (UD) aprovada pelo Projeto no município. Além das áreas de conservação florestal, a propriedade possui também um sistema de captação de dejetos animais (esterqueira) que após coletado, é reinserido nas lavouras e nas áreas de pastejo como adubo orgânico de excelente qualidade.
Para a Eng. Agrônoma, Daiani Betiolo Antonelo, a oportunidade de participar do Dia de Campo foi única. “Mostramos aos alunos que as teorias estudadas em sala de aula sobre a conservação do solo e a sustentabilidade, são aplicadas no dia a dia das propriedades e isso caminha junto com os bons resultados na produção agrícola.” Daiani destacou também a importância do Projeto Rural Sustentável como ferramenta de capacitação e aprendizagem nesse contexto.

Produtores rurais do norte de Mato Grosso empenhados em recuperar áreas degradadas

Produtores rurais do norte de Mato Grosso empenhados em recuperar áreas degradadas

Beneficiados podem ter ganhos financeiros dependendo da tecnologia escolhida para a recuperação.

O Projeto Rural Sustentável, realizou Dia de Campo (DC), na Estância Caçula, de propriedade de Roberto Carlos Zaura, localizada a 30 km do município de Alta Floresta. Aproximadamente, 21 participantes, entre produtores, técnicos e estudantes escutaram palestras abordando a temática “Recuperação de área degradada”.
A recuperação de área degradada é um tema comum nas atividades do projeto, por causa do grande interesse por parte dos produtores da região que querem, cada vez mais, separar áreas em suas propriedades para este fim, por meio de  tecnologias como integração Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF) e Sistemas Agroflorestais (SAF)
A agente de assistência técnica (ATEC), do Rural Sustentável, Jenyffer Rodrigues, explica que “a recuperação de áreas degradadas tem por objetivo fornecer ao ambiente degradado, condições favoráveis à reestruturação da vida num ambiente que não tem condições físicas, químicas e/ou biológicas de se regenerar sozinho”.
O produtor, Roberto, participa do Rural Sustentável, com uma Unidade Demonstrativa (UD) de 04 hectares, onde ele aplica a tecnologia Recuperação de Áreas Degradadas com Pastagem (RAD/P). A ideia é promover ganhos de produtividade, reduzir o desmatamento e tornar a atividade mais sustentável com benefícios ambientais, econômicos e sociais.
Antes de desenvolver a tecnologia, Roberto conta que o pasto estava coberto por ervas daninhas e cupinzeiros e que foi importante contar com a orientação de um agente para ter sucesso na produção. “A área degradada dá trabalho para recuperar. Tem que ter muita força de vontade, mas o resultado compensa e, dependendo da tecnologia escolhida, o produtor ainda pode ter uma outra renda, a médio prazo”, analisa o produtor.

Bem estar animal aumenta produtividade do rebanho

Bem estar animal aumenta produtividade do rebanho

Qualidade de vida de um animal pode resultar em custo benefício.

O público alvo dos Dias de Campo (DC), do Projeto Rural Sustentável, são os produtores rurais, mas os estudantes são um público cada vez mais crescente. A maioria, alunos de cursos técnicos dos municípios contemplados pelo Projeto.
A atividade realizada na Estância Estrela da Manhã, do produtor José Luiz Maroli de Vargas, abordou o tema “Bem-Estar Animal”, e reuniu 36 pessoas.  Estudantes do curso técnico em Agropecuária da Escola Técnica da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (Secitec), de Nova Canaã do Norte, também participaram evento.
A médica veterinária, Samara Valero, explicou que o bem-estar animal é uma ciência que se volta para a satisfação das necessidades básicas dos animais e aponta cinco tópicos importantes: “manter os animais livres da fome e sede; de desconforto físico e dor; injúrias e doenças; medo e estresse e livres para que manifestem os padrões comportamentais característicos da espécie”.
E foi pensando no bem-estar do rebanho, que Seu José Luiz, entrou no Rural Sustentável, com uma Unidade Demonstrativa (UD) de 03 hectares, onde aplica a tecnologia Recuperação de Áreas Degradadas com Pastagem (RAD/P), com o objetivo de recuperar a capacidade produtiva do pasto.
O bem-estar é uma qualidade inerente aos animais e não algo dado a eles pelo homem. Na prática, isso significa que ninguém é capaz de oferecer bem-estar a um animal, mas, sim condições para que ele possa se adaptar, da melhor forma possível, ao ambiente. Quanto melhor a condição oferecida, mais fácil será sua adaptação.
“É importante o produtor estar atento ao comportamento do animal, pois é através dele que o rebanho se comunica e o produtor tem a obrigação de favorecer o comportamento natural do seu rebanho”, enfatiza Samara.
Seu José Luiz, explica que a finalidade do bem-estar animal “é aperfeiçoar os espaços em que o animal vive e com o manejo adequado é possível aumentar a produtividade e a qualidade do produto (leite, carne, etc.) e ter melhor custo benefício”.
O pasto da propriedade rural, passou pelo processo de recuperação e agora se encontra em perfeitas condições para o consumo do gado. Seu José Luiz, ainda mostrou as áreas que usa para a rotação e que fazem parte do manejo que ele desenvolve na terra.

Agricultores baianos conhecem edital para obtenção de Mudas e Insumos agrícolas

Agricultores baianos conhecem edital para obtenção de Mudas e Insumos agrícolas

Benefícios contemplam produtores que já possuem uma Unidade Multiplicadora

Agricultores familiares do município de Presidente Tancredo Neves, na Bahia, contemplados por Unidades Multiplicadoras (UMs), do Projeto Rural Sustentável (PRS), participaram no dia 23 de março, de uma reunião sobre os benefícios para a aquisição de mudas e insumos.
O encontro promovido pela Cooperativa de Trabalhadores para o Desenvolvimento da Agricultura Familiar (COOAFA), teve como objetivo difundir informações oficiais sobre o edital do Programa de Mudas e Insumos do PRS. O Programa bonifica financeiramente aqueles que possuem uma UM e deseja incentivo para adquirir implementos para a manutenção das tecnologias de baixo carbono realizadas em suas propriedades.
Durante a reunião, os agricultores sanaram suas dúvidas e apresentaram suas necessidades para a aquisição de ferramentas que possam ajudar no trato com a produção.  Enxada, serra de poda, tesoura de poda, facão, bainha, enxadete, cavadeira, carro de mão, podão, cavalete e calcário foram os utensílios sinalizados pelos produtores durante o encontro.
O engenheiro agrônomo, Wilson Souza Nunes, comentou que o edital é mais uma janela de oportunidade para os agricultores de Presidente Tancredo Neves. “Todos aqui já fazem parte do Rural Sustentável por possuírem uma UM. O incentivo para a compra dos insumos é mais um ponto positivo do Projeto. É uma grande alegria fazer parte de uma ação como esta”, comenta Wilson.
A presidente da cooperativa dos Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatam), Edinalva Santana Lima, disse que está na expectativa para contemplar as ações desse Projeto.  “Sei que o Rural Sustentável é muito bom para os agricultores familiares. Ele preconiza ações de preservação ao meio ambiente e o melhor, a agroecologia.  Penso que esta iniciativa deve ser contínua e de longo prazo, para assim conscientizar cada vez mais os agricultores sobre a preservação do meio ambiente”, declarou Edinalva.
Aproximadamente 50 pessoas estiveram presentes à reunião. Todos contemplados recentemente com uma Unidade Multiplicadora do Projeto, área de produção rural onde será implantada uma ou mais de uma das tecnologias e atividades de adequação ambiental.

Uso de espécies arbóreas na recuperação de áreas degradadas no Mato Grosso

Uso de espécies arbóreas na recuperação de áreas degradadas no Mato Grosso

Dia de Campo reforçou a importância das árvores para recuperar o solo.

Com o tema “Utilização de espécies arbóreas na recuperação de áreas degradadas”, o Projeto Rural Sustentável realizou mais um Dia de Campo (DC) no Mato Grosso. Desta vez, o encontro aconteceu no Sítio Porta do Céu, do produtor Valdir Luiz de Oliveira, em Nova Canaã do Norte.
Ao todo, 27 pessoas entre estudantes, técnicos e produtores rurais da região assistiram as palestras sobre recuperação ecológica, ministradas pela engenheira agrônoma, Jenyffer Lopes Rodrigues. A agrônoma, explicou sobre a importância do bom uso da terra, uma vez que “a degradação é o conjunto de processos que causam danos ao meio ambiente, reduzindo a capacidade produtiva e a qualidade dos recursos naturais, culminando na perda do solo”.
O uso de espécies arbóreas na recuperação de áreas degradadas é importante para a biodiversidade, uma vez que a prática pode viabilizar uma série de melhorias ecológicas, sociais e econômicas, o que traz impactos positivos e acaba fortalecendo a região agrícola envolvida.
O produtor, Valdir Luiz de Oliveira e a agente de assistência técnica (ATEC), Samara Valera, participam do Rural Sustentável, com uma Unidade Demonstrativa (UD) de 03 hectares, que aplica a tecnologia Recuperação de Áreas Degradadas com Floresta (RAD/F). A técnica tem por objetivo preservar a conservação ambiental além de ser ideal para recuperação de Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal.
“A recuperação de áreas degradadas é uma estratégia para garantir vida ao solo, aumentando as características físicas e químicas da terra, protegendo da ação das chuvas e deixando a área mais resistente à erosão”, explica a palestrante.
Seu Valdir falou que, para se ter sucesso na recuperação de áreas degradadas é preciso “cercar a área e interromper qualquer ação humana que possa causar desequilíbrio, identificar espécies nativas potenciais com a maior diversidade possível, ocupar todos os estratos (alturas) e favorecer cada espécie de acordo com suas necessidades”.

Da sala de aula para o campo

Da sala de aula para o campo

Alunos fazem visita técnica em duas Unidades Demonstrativas na Bahia

Estudantes do curso de agronomia da Faculdade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), participaram no dia 22 de março, de duas visitas técnicas em Unidades Demonstrativas do Projeto Rural Sustentável. A primeira parada, foi na fazenda Duas Irmãs, localizada na zona rural do município de Igrapiúna, na Bahia.
A visita teve como objetivo, conferir a teoria aplicada em sala de aula, com a demonstração prática no campo. Os estudantes conheceram uma área de recuperação florestal de uma nascente e ouviram o técnico Amauri Souza Cruz, da Organização de Conservação da Terra (OCT), que explicou a importância de se fazer o reflorestamento correto com plantio de mudas de espécies nativas da região.
“Essa era uma área degradada, sem vida, mas há seis anos foi feito um trabalho de conscientização com o produtor sobre a importância de manter preservada essa nascente. Hoje, ele tem uma nascente reflorestada, preservada e beneficiando muitas famílias da região que precisam de água limpa para viver”, disse Amari.
O agricultor Jovan Rocha do Nascimento, dono da fazenda Duas Irmãs, reconheceu o resultado desse apoio técnico. “É muito bom poder contar com a assistência técnica especializada, que nos ajuda a crescer e melhora nosso desempenho na atividade rural. O Projeto Rural Sustentável, nos incentiva a produzir de forma sustentável, utilizando técnicas de agricultura em conformidade ambiental”, explicou Jovan.
Segundo o agricultor, aquela área que hoje é produtiva, era antigamente de pastagem degradada e foi recuperada graças as melhorias da integridade física, química e biológica da área. Atualmente, a área possui plantações de seringueira, cacau, cupuaçu e banana.
No Sistema Agroflorestal da fazenda Duas Irmãs, atualmente são colhidos 128 arrobas de cacau ano que corresponde a 900 plantas em um hectare, com um ganho médio anual de R$ 18.560,00 reais.
Na segunda parte da visita técnica, os estudantes puderam conhecer mais uma Unidade Demonstrativa (UD) do Rural Sustentável. Desta vez, foi no sitio União, do agricultor Marivaldo dos Santos, onde ele mantém uma área de Sistema Agroflorestal (SAF), com diversos cultivos. Os estudantes aprenderam também a fazer a biocalda de cacau, um composto orgânico indicado para a revitalização e fertilização do solo.
O agricultor familiar Marivaldo, levou os alunos para conhecer toda sua área. “É uma alegria ver que minha roça serve de modelo para esses estudantes. Eu defendo a agricultura orgânica e apoio o Rural Sustentável. Sempre digo que a cidade depende do alimento do campo, mas o campo não depende do alimento da cidade. Somos nós que produzimos o mamão, a mandioca, a banana da terra, o cupuaçu e outras culturas que abastecem os supermercados, por isso somos ricos em variedade, preservando a sustentabilidade”, declarou Marivaldo.
Na área de SAF, os estudantes entenderam como ele planejou o plantio e o ciclo de cada cultura para que houvesse sucesso durante todo o ano.  Marivaldo, explicou que conhece bem o clima da região e que esse é o fator mais importante do processo de produção, porque o solo, a planta e o clima devem estar em harmonia, para garantir a colheita. O processo de coleta para análise de solo, é importante porque indica a fertilidade do solo a ser usado, explicou ele.
A estudante mexicana que faz intercâmbio no Brasil, Yezenia Aguiar, falou das suas impressões sobre a ida ao campo. “No México também temos cultivos agrícolas orgânicos, mas o processo é muito burocrático e acaba ficando muito caro para o consumidor. Vejo que no Brasil é mais simples e acessível para todos.Esse método deveria ser compartilhado em outros países para termos uma melhor qualidade alimentar”, comentou  Yezenia.
A visita técnica feita pelos alunos da UFRB, foi idealizada pela também estudante Camila Silva, que é técnica em agropecuária e acha que é importante para os colegas conhecerem as práticas agrícolas sustentáveis que os agricultores estão adotando, como as formas de colheita e os ciclos, que ampliam o nível de conhecimento prático. “Por conhecer a realidade dos agricultores do Baixo Sul da Bahia e a importância do Projeto Rural Sustentável, me sinto na obrigação de propagar esse modelo de agricultura de baixo carbono para meus colegas estudantes de agronomia. A partir dessas experiências, podemos nos tornar profissionais diferenciados reconhecendo a importância de produzir, sem agredir a natureza e as pessoas”, declarou Camila.

Produtores rurais de Mato Grosso aprendem sobre a importância da floresta para recuperar áreas degradadas

Produtores rurais de Mato Grosso aprendem sobre a importância da floresta para recuperar áreas degradadas

O uso do gergelim para controle das formigas chamou atenção dos produtores

O produtor Luiz Caioni e a agente de assistência técnica do Projeto Rural Sustentável, Darline Trindade Carvalho, realizaram no Sítio Santa Rosa, localizado na comunidade Monte Alegre, em Alta Floresta, Dia de Campo com a temática “A importância do componente arbóreo na recuperação de áreas degradadas”. O evento contou com a participação de aproximadamente 40 pessoas.
Seu Luiz, desenvolve a tecnologia Recuperação de Áreas Degradadas com Floresta (RAD/F) na sua propriedade, uma Unidade Demonstrativa (UD), com 04 hectares. Essa tecnologia recupera integralmente a área degradada, conservando o ambiente. A tecnologia também é ideal para recuperar Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reservas Legais (RL).
O engenheiro agrônomo, Renato Felitto, explicou que algumas espécies entram no sistema agroflorestal com uma determinada função e que é muito importante realizar o manejo correto para obter sucesso. “A floresta não é feita apenas de árvores. O sucesso da restauração depende da biodiversidade envolvida e da variabilidade genética”, comentou o engenheiro.
Os Sistemas Agroflorestais (SAF), proporcionam tanto benefício econômico quanto ambiental, permitindo que o agricultor diversifique seus produtos. Porém, o sistema do seu Luiz, “passa por um momento de transição, uma vez que ele optou pelo componente florestal, retirando, aos poucos, o componente agrícola da área”, explica a agente, Darline Carvalho.
Os produtores visitantes puderam conhecer a técnica de semeadura e a implantação de mudas, ambas usadas na Unidade Demonstrativa (UD) do Seu Luiz. O que chamou atenção dos convidados foi a plantação de gergelim, plantada no entorno do plantio de mudas, e que serve como controle biológico das formigas. “O gergelim atrai o ataque das formigas deixando as mudas crescerem normalmente”, explica Renato Felitto.
Outra atividade realizada foi o controle do capim no entorno das mudas plantadas. Todos os participantes fizeram a capina manualmente e depositaram o mato próximo às mudas, para servir de adubação verde, fornecendo nutrientes as plantas e ajudando a armazenar água.

Área de Preservação Permanente preserva os recursos hídricos e a biodiversidade

Área de Preservação Permanente preserva os recursos hídricos e a biodiversidade

O tema foi referente ao Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água, 22 de março, tem o objetivo de alertar a população para a preservação dos recursos hídricos do planeta. Para chamar a atenção de produtores rurais paraenses, para esse tema, os Dias de Campo, de 21 e 23 de março, do Projeto Rural Sustentável (PRS), foram realizados com o objetivo de mostrar a importância das Áreas de Preservação Permanente (APP), para a proteção das matas ciliares e nascentes dos rios.
Os encontros aconteceram na Fazenda Castanheira e no Sítio Santa Terezinha, no municipio de Tucumã e contaram com a participação de 81 pessoas. As palestras abordaram os impactos causados pelos danos as Áreas de Preservação Permanente e a revitalização resultante desta técnica.
As Áreas de Preservação Permanente são fundamentais para a proteção de nascentes e rios, além de outras funções. A Lei 12.651, estabelece que as áreas de preservação permanente têm a função ambiental de “preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das propriedades humanas”.
Segundo o engenheiro agrônomo e agente de assistência técnica do PRS, Frederico Azevedo, as APP também afetam a produção. “Com a degradação das matas ciliares ocorre o assoreamento dos rios e nascentes, poluindo e reduzindo a água utilizada na agricultura. Além de provocar desequilíbrio ambiental, a consequência é o aumento do ataque de pragas com a redução de inimigos naturais”, finaliza Azevedo.

Área de Preservação Permanente preserva os recursos hídricos e a biodiversidade

Área de Preservação Permanente preserva os recursos hídricos e a biodiversidade

O tema foi referente ao Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água, 22 de março, tem o objetivo de alertar a população para a preservação dos recursos hídricos do planeta. Para chamar a atenção de produtores rurais paraenses, para esse tema, os Dias de Campo, de 21 e 23 de março, do Projeto Rural Sustentável (PRS), foram realizados com o objetivo de mostrar a importância das Áreas de Preservação Permanente (APP), para a proteção das matas ciliares e nascentes dos rios.
Os encontros aconteceram na Fazenda Castanheira e no Sítio Santa Terezinha, no municipio de Tucumã e contaram com a participação de 81 pessoas. As palestras abordaram os impactos causados pelos danos as Áreas de Preservação Permanente e a revitalização resultante desta técnica.
As Áreas de Preservação Permanente são fundamentais para a proteção de nascentes e rios, além de outras funções. A Lei 12.651, estabelece que as áreas de preservação permanente têm a função ambiental de “preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das propriedades humanas”.
Segundo o engenheiro agrônomo e agente de assistência técnica do PRS, Frederico Azevedo, as APP também afetam a produção. “Com a degradação das matas ciliares ocorre o assoreamento dos rios e nascentes, poluindo e reduzindo a água utilizada na agricultura. Além de provocar desequilíbrio ambiental, a consequência é o aumento do ataque de pragas com a redução de inimigos naturais”, finaliza Azevedo.