Monitores de campo e comunicadores são capacitados para atuar no PRS

Monitores de campo e comunicadores são capacitados para atuar no PRS

Treinamento foi realizado em Brasília e faz parte da nova fase de implementação do projeto

Como parte das atividades da nova fase do Projeto Rural Sustentável, foi realizado em Brasília, nos dias 21 e 22, a capacitação de 20 monitores de campo e 7 assessores de comunicação que atuarão nos sete estados objeto do Projeto como articuladores, divulgadores e mobilizadores. O intuito é aumentar o número de beneficiários - produtores rurais, unidades demonstrativas, unidades multiplicadoras e agentes – do Rural Sustentável.

Entre as atividades desenvolvidas no treinamento, além da integração entre os participantes, destacou-se as discussões em torno dos desafios e contribuições ao projeto. “Conheci melhor o projeto e tive a oportunidade de expor a realidade e detalhes específicos do meu estado. Espero poder contribuir com o projeto”, conta Brena Lopes de Sousa, monitora de campo do estado do Par

No último dia, a discussão sobre as ações do projeto foram ampliadas e compartilhadas com técnicos e pontos focais do Ministério da Agricultura (MAPA). “A participação do Ministério no treinamento foi estratégica para intercâmbio de experiências e definições de estratégias para efetividade das metas do projeto”, afirmou Roberta Roxileine

Encerradas as atividades de treinamento, os monitores e assessores retornam aos Estados onde iniciarão as atividades e dias de campo.

SOBRE O PROJETO - O Projeto Rural Sustentável tem como foco estimular melhores práticas na agricultura familiar a partir de novas tecnologias, proporcionando o aumento de renda dos pequenos produtores brasileiros. Isso acontece através da melhoria da produtividade e do pagamento por serviços ambientais. A iniciativa envolve ao todo sete estados brasileiros e 70 cidades. O projeto

financiado por meio de uma cooperação técnica entre o governo brasileiro e o governo do Reino Unido, com foco em ações para o desenvolvimento da agricultura de baixa emissão de carbono nos biomas Mata Atlântica e Amazônia.


Acesso a água para gado melhora produtividade

Acesso a água para gado melhora produtividade

Implantação de novas técnicas propiciam aumento de rendimento na propriedade

Três litros de leite por vaca por dia. Este foi o aumento que Luiz Antônio Andreolla, produtor leiteiro de Erechim, no norte gaúcho, percebeu ao aumentar o acesso do gado à água. Diferença que pode ser sentida no bolso da família composta por Luiz, a esposa e os dois filhos. Uma cursando arquitetura e outro no ensino médio. São 30 vacas de leite que produzem 24 mil litros/mês, além de 10 hectares com soja na propriedade que fica a 10 quilômetros da cidade, em uma região de colonização alemã.

Luiz conta que o baixo preço do leite afastou muitos produtores da região. Atualmente são apenas dois além dele, que insistiram na atividade. Luiz conta que fez piquetes, facilitou o acesso às fontes de água, adubou o solo e hoje colhe os frutos. As mudanças contaram com a assistência técnica da Emater, por meio do projeto Rural Sustentável que selecionou a propriedade para ser uma Unidade Demonstrativa.

A bonificação fornecida pelo projeto permitiu ao produtor reinvestir na área. As vacas de Luiz, têm à disposição 64 piquetes. Pela manhã ficam em um e à noite em outro, ação que permite dar tempo para a pastagem crescer e estar constantemente renovada.

O produtor também constatou que este procedimento evita a “mastite” – uma inflamação nas mamas dos animais que influencia na qualidade do leite. Um dos fatores para o seu desenvolvimento é a permanência do gado em lugares úmidos e sempre no mesmo piquete. “Tenho planos para o futuro de fazer irrigação para adubo. Quero melhorar cada vez mais”, finaliza Luiz.

O produtor insistiu na atividade durante os tempos difíceis e agora colhe os frutos por ter decidido implantar novas técnicas.


Adubação e Sistemas Agroflorestais são apresentados para produtores paraenses

Adubação e Sistemas Agroflorestais são apresentados para produtores paraenses

Sistema faz parte da história no município de Tomé-Açu

A “Adubação Sustentável” e o “Manejo de Sistemas Agroflorestais” foram temas abordados no Dia de Campo, do Projeto Rural Sustentável (PRS), realizado na Fazenda Keiti Oppata, em Tomé-Açu, localizado no nordeste do Pará. Com a participação de Agentes de Assistência Técnica (ATECs) e produtores rurais que tiveram propostas técnicas aprovadas nas Chamadas para Unidades Multiplicadoras, o evento reuniu 61 pessoas.

A implantação do Sistema Agroflorestal (SAF) por produtores rurais da região, faz parte da história agrícola do município que, na década de 20, viu crescer colônias de agricultores formada por imigrantes japoneses. A adoção da tecnologia de baixo carbono na região, data dos anos 70.

“No começo praticava-se a monocultura com plantio de pimenta do reino. Nós fomos advertidos de que a monocultura era prejudicial e foi o que aconteceu. Na década de 1970, uma doença, a fusariose, dizimou a pimenta do reino. Na época foi feito um projeto para o plantio de: maracujá, pimenta do reino, dendê, cacau e seringa o que resultou no consórcio dessas culturas e que hoje chamamos de SAFTA (Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu)”, conta o produtor rural Alberto Oppata, que abriu a sua propriedade para sediar o dia de campo.

Em 2004, Alberto introduziu o cacau consorciado ao açaí, além de castanheiras. Na área de aproximadamente 5 hectares, recebeu produtores rurais, profissionais de ciências agrárias e universitários. Os participantes conheceram a experiência de Oppata na implantação do Sistema Agroflorestal e assistiram a palestras sobre o tema, ministrada pelo Agente de Assistência Técnica do Projeto, Vicente de Paula, e “Adubação Sustentável”, ministrada pelo agrônomo, especialista em solos, Marcelo Morita.

“O produtor rural é o ponto de partida para a melhoria dos sistemas daqui. Porém, a extensão precisa estar mais presente e melhorar esse conhecimento local, que já existe, a fim de alcançar a sustentabilidade. Para a Amazônia, a gente precisa gerar conhecimento que sustente a produção local”, comenta Morita.

 A cidade de Tomé-Açu, teve 39 propostas técnicas de Unidades Multiplicadoras aprovadas. Entre elas, a propriedade de Francisco Radamés, que achou o dia de campo bem proveitoso. “Estamos aprendendo a adubar e a importância desta técnica para as plantas. Aprendemos aqui como melhorar o plantio e como fazer a adubação”, finaliza o produtor.


NOVA DATA para Planejamento de Dias de Campo 2018

NOVA DATA para Planejamento de Dias de Campo 2018

Atenção ATECs com UDs aprovadas no projeto.

O prazo para inscrições para os novos Dias de Campo, para ATECs com UDs aprovadas no projeto, para o período de Janeiro a Março de 2018, foi prorrogado para o dia 22 de janeiro!
Clique aqui e se inscreva!
Para você que já programou seu Dia de Campo, aguarde o contato da equipe de coordenação.
O valor do benefício dos ATECs, para a realização dos Dias de Campo, será reajustado para R$700,00.
Este valor, estará vigente a partir de 01 de janeiro de 2018.