Produtores aprendem a fazer destilados de plantas bioativas

Produtores aprendem a fazer destilados de plantas bioativas

Produto é utilizado para problemas estomacais

A propriedade de Claudiomiro Casarin, no interior de Boa Vista das Missões, norte do Rio Grande do Sul, recebeu, no dia 17 de janeiro, um grupo de produtores interessados em aprender ainda mais sobre o uso das plantas bioativas. Essas plantas são aquelas que possuem alguma ação sobre outros seres vivos e cujo efeito pode se manifestar tanto pela sua presença em um ambiente quanto pelo uso direto de substâncias delas extraídas. Elas enquadram-se nas plantas medicinais, aromáticas, condimentares, inseticidas, repelentes, tóxicas.

A área de 9 hectares do Seu Claudiomiro tem 4 dedicados à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta onde foi plantado capim tifton e ampliada a área de capim aires. A família trabalha com pecuária leiteira com 20 cabeças de gado e produz quase toda sua alimentação. Recentemente a propriedade começou a diversificar as atividades com a implantação de um Horto Medicinal que além de enriquecer o cardápio, permite a produção de diversos produtos, como o destilado para o estômago aprendido no dia de campo de janeiro.

Maria Lodomila Dalbianco, da Pastoral da Saúde, reuniu o grupo para colheita de sálvia, marcela, alfavaca, carqueja e boldo e depois ensinou o preparo, feito em um destilador. Ela explicou que é preciso antes limpar bem as folhas, em especial as rasteiras para depois produzir o destilado que é feito com o vapor que se condensa, conseguido através do processo no equipamento.

O grupo, composto especialmente por mulheres, estava mobilizado e queria aprender a fazer outros remédios, como xaropes para tosse, em novas atividades na propriedade. Também está sendo planejado um curso para os agentes de saúde municipais, organizado pela equipe da Emater local, que dá assistência técnica à família e uma visita da escola municipal, que está avaliando implantar um horto medicinal e quer aprender com a experiência dos Casarin.

Tanto o Horto Medicinal e o destilador foram adquiridos e feitos com recursos do  projeto Rural Sustentável, que dá incentivo financeiro e assistência técnica por meio de uma parceria entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Reino Unido (Defra), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS).


Associativismo e cooperativismo no meio rural

Associativismo e cooperativismo no meio rural

A importância da integração no campo

O Sítio Pai e Filho, em Tucumã, no sudeste paraense, sediou o dia de campo do Projeto Rural Sustentável (PRS), no dia 19 de janeiro e teve como tema “Associativismo e cooperativismo”.

O objetivo foi mostrar para os produtores e produtoras rurais, da Comunidade Nega Madalena, a importância da integração entre eles, principalmente na busca por apoio na produção rural e direitos no campo. O evento teve a participação de 20 pessoas.

A Comunidade Nega Madalena é um projeto de assentamento no estado, criado em 2011, em que residiam 39 famílias. No início os trabalhadores e trabalhadoras rurais se uniram e criaram a Cooperativa Agropecuária e Mineral Nega Madalena (Coopical). Desde então, a Coopical perdeu muitos de seus cooperados o que fez diminuir as atividades.

No entanto, produtores e produtoras ainda pretendem voltar as atividades e o dia de campo, realizado com o apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT), foi um momento para iniciar as deliberações de reestruturação da Cooperativa. Os participantes debateram sobre o passado, quando a Cooperativa foi criada e como pretendem identificar seus principais objetivos futuros  e possíveis novos cooperados.

No dia 16 de fevereiro, será realizado dia de campo com o tema “Políticas Públicas voltadas para a Agricultura Familiar”. A ideia é estimular a reflexão e o debate sobre a importância da integração entre os produtores e produtoras rurais e os novos caminhos para o desenvolvimento no campo.


ILPF é tema de dias de campo em Tucumã

ILPF é tema de dias de campo em Tucumã

Tecnologia apoiada pelo PRS tem benefícios ambientais, produtivos e econômicos na propriedade

 

O Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) foi tema de dois dias de campo do Projeto Rural Sustentável (PRS), realizados nos Sítios “Manelim” e “Pai e Filho”, localizados em Tucumã no Pará.

Os eventos, promovidos nos dias 16 e 17 de janeiro, contaram com a participação de 58 produtores e produtoras rurais que foram apresentados aos benefícios da tecnologia de baixa emissão carbono, como menor impacto ambiental negativo e melhora na geração de renda.

Os dias de campo foram realizados em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Tucumã e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater-PA).

Nos encontros produtoras e produtores conheceram meios de como inserir o ILPF nas propriedades rurais bem como, os resultados que podem ser alcançados com a adoção da tecnologia que é apoiada pelo PRS.

O ILPF permite a integração entre a produção de animais, a lavoura e o manejo de essências florestais, seja comerciais ou nativas. A tecnologia contribui para a recuperação de áreas degradas, diversificação de culturas que aumenta a produtividade com o uso da terra durante todo o ano. Além disso, a prática possibilita o aumento da estabilidade de renda do produtor por reduzir custos tanto na atividade agrícola quanto na pecuária. O produtor pode obter lucros a curto prazo, com a lavoura, a médio, com a pecuária, e a longo prazo com a floresta.

O engenheiro agrônomo Flávio Lima Eloi, extensionista da Emater-PA, explicou os benefício do sistema ILPF.  “São três os benefícios básicos: o ambiental, o produtivo e o econômico. No ambiental temos a melhoria da biodiversidade, o sequestro e imobilização do carbono o que minimiza as emissões de gases de efeito estufa. No produtivo, o ILPF tem o objetivo de recuperar as áreas degradadas e assim, melhorar os pastos para alimentação bovina e melhorar o conforto animal. E o econômico veem em decorrência desses dois fatores, com diversidade renda”.

Os dias de campo, realizados desde 2017, no município tucumaense, ampliaram a visão de produtores, como Idalício José da Silva. Ele é beneficiário do Projeto com uma Unidade Multiplicadora e  produtor de leite que além de inserir essências florestais e frutíferas, queria melhorar o pasto.

“Eu conheci o sistema [ILPF] por meio dos dias de campo e ano passado [2018], começamos a trabalho na propriedade. Comecei a plantar açaí e jacarandá. Como trabalho com gado leiteiro, queria melhorar o pasto. E tanto que gostei da parte da reunião de hoje que falou sobre adubação do pasto. Eu já comecei esse trabalho, mas o que a gente aprendeu aqui já serve para trabalhar lá,” relata Idalício.

O produtor rural Tiago Pimenta de Oliveira, também beneficiário do PRS, como Unidade Multiplicadora, já teve experiências exitosas com o ILPF, na melhora da pastagem e na geração de renda. “Eu já tenho algumas práticas, como o sistema rotacionado, e a gente que aprimorar com as plantações de árvores. Há oito anos nós plantamos eucalipto e vimos que dá certo, que contribui para melhora do pasto e serve de sombra para o gado. Além disso, nos dá outra fonte de renda, a madeira. Nós diversificamos a renda na propriedade,” finaliza ele.


Práticas Conservacionistas e Leis Ambientais nas Propriedades Rurais

Práticas Conservacionistas e Leis Ambientais nas Propriedades Rurais

Produtores tiraram dúvidas sobre leis ambientais e outras técnicas

 

O Sítio Campinho de propriedade do senhor Gabriel Alves de Azevedo é um modelo importante na região com a utilização da tecnologia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

De acordo com o técnico responsável pela assessoria da propriedade, Wesley Gomes, a tecnologia implantada foi importante no aspecto técnico-econômico. A utilização de piquetes rotacionados melhoraram a qualidade do solo e conseguiram aumentar a taxa de lotação com mais animais e maior produção de leite.

Além disso, a tecnologia associada com o uso de árvores na pastagem melhorou o bem-estar dos animais. O produtor também investiu em animais com maior potencial produtivo melhorando mais os índices zootécnicos.

No Dia de Campo promovido pelo Projeto Rural Sustentável e realizado no dia 06 de janeiro, os participantes puderam aprender mais sobre práticas conservacionistas em gestão de águas e solo na propriedade. Eles receberam esclarecimentos sobre o que dizem as leis ambientais e outras técnicas.

As Áreas de Preservação Permanente (APPs) é uma das tecnologias de intervenção mais utilizadas para segurar a água de chuva na propriedade, como as curvas de nível e barraginhas (caixas secas), que além de acumularem a água, conservam o solo que é a maior riqueza da propriedade.

Foi destacada a importância da preservação, conservação e recuperação das áreas das APPs existentes na propriedade, a fim de proteger os recursos hídricos e aumentar a capacidade de infiltração no solo.

Durante a palestra os produtores fizeram várias perguntas sobre os conteúdos abordados.


Horta Comunitária como geração de renda para mulheres na Bahia

Horta Comunitária como geração de renda para mulheres na Bahia

Dia de campo mostrou como produzir dentro dos conceitos da agroecologia

 

A produção de hortaliças foi o tema abordado no dia de campo realizado no dia 14 de janeiro, na propriedade rural do beneficiário do Projeto Rural Sustentável André Laudares Mesquita, no município de Taperoá, na Bahia.

Atendendo ao pedido dos moradores da comunidade em especial das mulheres, a equipe de campo do Projeto junto com a Associação dos Agricultores Rurais de Riachão de Areia, realizou um mutirão de atividades para a produção de hortaliças orgânicas e assim mostrar novas formas de geração de renda para as mulheres moradoras da localidade.

A atividade contou com a presença de 42 participantes, que receberam orientações de como produzir hortaliças nos parâmetros da agroecologia. No encontro, as participantes construíram uma horta comunitária com o objetivo de comercializar os produtos na região.

O cultivo de verduras, legumes e temperos feito de maneira sustentável sem agrotóxicos e sem intervenção de máquinas agrícolas é a forma mais saudável de produzir alimentos de qualidade para alimentação humana.

"Vamos nos organizar na associação para vendermos nossa produção de hortaliças para o programa de merenda escolar. Não sabemos  como funciona, mas já demos o primeiro passo que foi começar,” disse Jaciara, uma beneficiária indireta do Projeto Rural Sustentável..


Alunas de curso técnico participam de dia de campo sobre Empreendedorismo Feminino

Alunas de curso técnico participam de dia de campo sobre Empreendedorismo Feminino

Mulheres trabalhadoras contam suas histórias

A Unidade Demonstrativa do Sr. Joaniz Fernandes situada em Malacacheta/MG, sediou dois dias de campo sobre empreendedorismo feminino. Foi um dia de palestras, depoimentos  e  aulas práticas sobre a produção de produtos “da roça” para comercialização.

A professora da escola do Curso Técnico em Agropecuária da Escola Família Agrícola do Setúbal (EFASET), conhecida como Naninha, contou sua trajetória de vida, mostrando como a determinação e a coragem ajudam as mulheres a prosperarem. Ela conta que veio da roça para buscar trabalho na cidade. Começou como auxiliar de merendeira e a cada oportunidade foi se transformando. Hoje está como educadora da EFASET, mas nunca deixou de produzir seus produtos artesanais oriundos da produção rural, para aumentar sua renda.

A Presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Malacacheta, Maria Íris falou de sua trajetória no campo onde fazia de tudo, capinava, plantava e preparava produtos para comercializar. Hoje promove melhorias para atender os produtores rurais da região, sempre em um processo de gestão participativa.

O palestrante Chamerson Lopes, falou sobre o empreendedorismo feminino dando foco para as produtoras rurais e os produtos artesanais que podem ser comercializados nas feiras locais. Lopes utilizou a cartilha do PRS – “A Força da Mulher no Campo” como exemplo, destacando todas as dificuldades encontradas pelas mulheres numa sociedade machista e mostrando que o trabalho das mulheres tem o mesmo valor que o dos homens. Destacou ainda o trabalho das associações de produtoras da agroindústria como uma saída para unir forças.

Na parte da tarde as alunas foram divididas em quatro grupos, orientadas pelas produtoras rurais e professoras da escola EFASET, onde literalmente colocaram a “mão na massa” para prepararem produtos que são comercializados, sendo eles: torragem e moagem do café, pé-de-moleque, tapioca de mandioca “in natura” e colorau de urucum.

As alunas aprenderam a preparar algumas receitas que no final foram experimentados por todos. No relato elas falaram que essa aula tinha sido especial e que além de instrutiva houve muito incentivo para que continuem na profissão. Para a maioria delas,  o preconceito sobre a força da mulher, aos poucos,  será eliminado.


Produção de plantas medicinais é tema em dia de campo

Produção de plantas medicinais é tema em dia de campo

Produtoras e produtores rurais conheceram como reproduzir essas plantas e a sua importância para a biodiversidade.

 

Chás, óleos e garrafadas. Esses são alguns dos produtos fabricados a partir de plantas medicinais, que foi o tema abordado no dia de campo do Projeto Rural Sustentável (PRS), no dia 18 de janeiro, no Sítio Vale do Paraíso, em Marabá/PA. Os participantes conheceram a importância da produção de plantas medicinais seja, para uso em casa ou como geração de renda.

Os chineses foram os primeiros a serem reconhecidos por adotarem o uso dessas plantas em sua medicina tão popular no mundo. Mas os indígenas sempre utilizaram plantas medicinais como solução problemas de saúde. É comum encontrar em uma casa paraense uma solução de andiroba usado, principalmente, por idosos para amenizar dores nas articulações.

As plantas medicinais estão presentes no mercado farmacêutico, tendo seu princípio ativo encontrado em 25% dos medicamentos. Um exemplo é o jambu, planta oriunda da região amazônica que normalmente se consome em alimentos típicos. Mas a planta também é foco de várias pesquisas por apresentar benefícios anestésicos, bactericidas, antissépticos e estimulante do sistema imunológico.

No dia de campo, produtoras e produtores rurais conheceram algumas dessas plantas. Além dos benefícios para a saúde, as plantas medicinais representam diversidade de espécies na propriedade.

Seu cultivo representa também geração de renda como é o caso da andiroba e copaíba, de onde se pode extrair óleos para a comercialização.

Os participantes também aprenderam formas de produção dessas plantas que podem ser por estaquia e alporquia, técnicas de reprodução de plantas.


Produtores do Vale do Jequitinhonha participam de Dia de Campo

Produtores do Vale do Jequitinhonha participam de Dia de Campo

Manejo Reprodutivo do Gado Leiteiro e Gestão da Propriedade foram os temas abordados

A propriedade do Sr. José João d’Assunção Miranda no município de Capelinha/MG, sediou dia de campo em 24/11/2018 com as temáticas: Manejo Reprodutivo do Gado Leiteiro e Gestão da Propriedade. Estiveram presentes produtores e produtoras rurais da região, com uma significativa participação feminina, além do Secretário Municipal de Agricultura Sr. Sidemir e engenheiros da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

O trabalho foi conduzido pelo ATEC Wesley Gomes que falou sobre o manejo reprodutivo do gado leiteiro, destacando a alimentação animal, assunto que despertou muito interesse dos participantes, uma vez que, a maioria dos participantes são produtores de gado leiteiro. Quanto à gestão da propriedade, foram apresentados cálculos de viabilidade para as situações, pré e pós-parto e lactação, destacando a produtividade em litros e o quantitativo gasto com o animal.

O palestrante solicitou aos participantes a elaboração de cálculos para entender o custo de cada unidade animal em relação a alimentação e a sua produtividade leiteira. Desta forma é possível determinar qual o manejo mais adequado para cada situação: quanto ao uso das pastagens, a suplementação do animal e o que resulta em uma melhor produção em litros de leite ao dia, mês e ano.

Os produtores tiveram a oportunidade de tirar suas dúvidas em relação a gestão da propriedade, quanto aos índices zootécnicos apresentados, principalmente na escolha da tecnologia mais adequada para cada situação, a fim de garantir o aumento da produtividade e a melhoria da renda.


Pasto rotacionado: uma tecnologia de alta produtividade

Pasto rotacionado: uma tecnologia de alta produtividade

Capelinha/MG sedia dia de campo do Projeto Rural Sustentável

 

A Fazenda Córrego Ribeirão dos Franciscos de propriedade de Edmar Domingues Moreira, é a Unidade Demonstrativa (UD) contemplada pelo projeto que mais recebeu mais eventos e com temáticas importantes para a região. Os produtores de gado leiteiro de Capelinha em Minas Gerais participaram de dois dias de campo sobre Pasto Rotacionado e Nutrição de Pastagens.

Os engenheiros agrônomos Wesley Gomes e Luís Azevedo abordaram os principais critérios para a implantação da tecnologia de piquetes rotacionados, destacando as informações mais relevantes para a definição do número de piquetes, tipo de capim e o número de animais por piquetes.

Sobre o pasto rotacionado foi destacado os fatores que implicam nos ganhos em produtividade no sistema irrigado, alertando para o manejo correto das pastagens, do gado e a importância de se ter assistência técnica especializada para elaboração do projeto e acompanhamento da produção. Os técnicos reforçaram que a execução do manejo produtivo deve ser realizado a partir da avaliação dos dados zootécnicos da propriedade.

Para o tema da nutrição de pastagens e correção do solo foi explicado qual a forma correta de se adubar o solo. A adubação deve ser feita após análise de laboratório e realizada por profissional qualificado evitando assim danos ao solo e perdas financeiras ao produtor.

Os produtores puderam ir a campo e realizar a coleta de uma amostra de solo para análise, onde foi esclarecida cada fase e procedimentos para se ter uma amostra correta.


Práticas Conservacionistas em Gestão das Águas e do Solo na Propriedade Rural

Projeto Rural Sustentável apresenta resultados e lança nova fase

Técnicas foram apresentadas em Capelinha/MG

 

Produtores do município de Capelinha localizado na região do Jequitinhonha em Minas Gerais, participaram de Dia de Campo do Projeto Rural Sustentável, sobre práticas conservacionistas em gestão de águas e solo na propriedade rural. A atividade aconteceu no dia 4 de janeiro de 2019, na Fazenda Nova Esperança.

O tema e importante devido aos baixos índices pluviométricos da região. Foram abordadas as tecnologias de curvas de nível e construção de barraginhas (caixas secas) para contenção de água de chuva e conservação do solo.

Na palestra foi destacada também a importância da preservação e recuperação das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) existentes na propriedade, por propiciarem boa infiltração da água.

O agente técnico Wesley Gomes dos Santos ressaltou que os produtores precisam cada vez mais aprender a fazer a gestão da água e do solo, fatores primordiais para a produção nas propriedades rurais.

Na visita técnica na propriedade, o produtor José João da Assunção Miranda e o agente técnico falaram sobre os ganhos de produtividade com a divisão dos pastos em piquetes e a rotação dos animais.

Os dados zootécnicos registrados demostraram que o manejo adequado do gado leiteiro aumentou a produtividade e a renda do produtor.

Após a visita os participantes aprenderam a realizar os cálculos para avaliar se um animal está dando ou não lucro com base em alguns parâmetros.