A importância do associativismo e cooperativismo no meio rural
A importância do associativismo e cooperativismo no meio rural
Os temas foram abordados em Dia de Campo no Pará.
O Sítio Santa Clara, em Marabá, sediou, no dia 20 de março, mais um dia de campo do Projeto Rural Sustentável (PRS). O tema abordado na Unidade Demonstrativa (UD), foi “Associativismo e Cooperativismo” e atraiu 23 participantes, a maioria produtores da comunidade rural Escada Alta.
Os participantes assistiram a palestras, ministradas por Agentes Técnicos (ATECs), do projeto e representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater-PA). Eles mostraram como o associativismo e o cooperativismo podem viabilizar a organização nas comunidades rurais, e fortalecer as relações de produção, comercialização e logística de trabalho.
Os participantes receberam informações de como esse instrumento de representação coletiva, pode conseguir recursos mais fácilmente junto a instituições financeiras, uma vez que ações coletivas tem maior visibilidade para buscar apoio na comercialização de seus produtos.
Controle de pragas e doenças na pastagem é tema de dia de campo
Agricultores baianos aprendem a fazer composto orgânico natural
Os cuidados com a pastagem são fundamentais para garantir a saúde de bovinos.
O “Controle de pragas e doenças na pastagem” foi o tema do Dia de Campo promovido, no Sítio Manélim, em Tucumã, no Pará. Na Unidade Demonstrativa, do Projeto Rural Sustentável (PRS), 38 pessoas conheceram meios de prevenção a males que afetam a saúde de bovinos e, consequentemente, a produção.
Uma das palestras apresentadas aos produtores rurais, foram sobre como realizar o combate a parasitas que afetam a saúde dos bovinos, principalmente, na nutrição animal fazendo com que o gado não engorde.
Uma forma de controle de pragas e doenças é manter o cuidado com o pasto. “É importante ter uma pastagem sem a contaminação de carrapaticida, entre outras pragas que possam atacar os animais”, explica Valdemir Lima, técnico agropecuário e agente de assistência técnica (ATEC), do PRS.
Segundo Valdemir, é necessário evitar a degradação do solo, que é o que acontece, por exemplo, quando há “superlotação, ou seja, colocar muitos animais por hectare”.
Garantir a adubação da pastagem também é um meio de minimizar a pragas e assim, proteger a saúde dos bovinos, assim como, melhorar a produção. Foi o que o produtor rural Lindomar José de Oliveira, proprietário do Sítio Manélim, fez ao implantar a Recuperação de Área Degrada com pastagem (RAD/P). “Com adubação do pasto, conseguimos combater pragas como a ‘cigarrinha’ e promover a alimentação que o gado precisa”, finaliza o produtor
Agricultores baianos aprendem a fazer composto orgânico natural
Agricultores baianos aprendem a fazer composto orgânico natural
Esterco de gado e cascas de frutas são ingredientes para a confecção do composto
Agricultores que possuem em suas propriedades um Sistema Agroflorestal (SAF), puderam conhecer no dia 20 de março, um defensivo agrícola natural conhecido como biocalda de cacau. A capacitação foi realizada na Fazenda Tubarão, município de Piraí do Norte, na Bahia.
O Dia de Campo do Projeto Rural Sustentável, reuniu cerca de 20 agricultores familiares, que aprenderam na prática a fazer o composto orgânico natural usado para a revitalização e fertilização do solo.
O Seu Erivaldo Santos Memedi, agricultor familiar e dono da propriedade, foi o responsável por apresentar o experimento feito na própria fazenda. Em meio a plantação de cacau, os participantes visualizaram o material a ser utilizado para fazer o composto. Arroz, açúcar, pó de serra e estercos bovinos são alguns dos itens para a preparação da biocalda.
Participaram da capacitação, o técnico agrícola, Amauri de Souza Cruz e o agrônomo Eduardo Mamedi, ambos da Organização de Conservação das Terras (OCT), além do monitor de campo André Luiz, do Rural Sustentável.
A biocalda é uma opção rentável para o agricultor e com excelentes resultados a longo prazo. Este composto natural é bom para a qualidade dos frutos e provoca o aumento da produtividade. Os agricultores que adotam essa prática, diminuem a incidência de pragas e auxiliam o crescimento da planta. Durante a atividade prática, os agricultores aprenderam os passos do preparo, despejando em um tanque de 500 litros, todos os ingredientes necessários para o processo de fermentação anaeróbica.
Seu Erivaldo, utiliza boa parte dos insumos da própria terra, como por exemplo, a casca do cacau, folhas de bananeiras e esterco dos animais de criação da fazenda. “Essa biocalda é atualmente o melhor fertilizante natural que eu conheço. Minha produção é toda orgânica, com certificação, por isso eu não poderia andar na contra-mão da sustentabilidade. Então, eu faço uso de um composto 100% natural, e rico em nutrientes”, explica seu Erivaldo.
O agricultor Eduardo Jesus Cruz, aprendeu esta técnica simples e barata de aumento da produção por fonte natural, livre de produtos químicos industrializados. “Não fazia idéia que era tão prático fazer a biocalda, até então eu só ouvia falar, mas não conhecia o processo de produção. Tenho em minha fazenda fruteiras como: rambutão, cacau e coco e que precisam de um estímulo para continuar se desenvolvendo”. afirma Eduardo Cruz.
O técnico Amauri, comenta que a atividade coletiva e a troca de experiências fazem do Dia de Campo, do Projeto Rural Sustentável, um momento especial na vida dos agricultores familiares assistidos pelo projeto. “Uma capacitação como esta, contribui significativamente com a prática de novas tecnologias sustentáveis, além de promover o manejo ecológico do sistema produtivo agrícola. A nossa intenção é impulsionar o aumento da produtividade, a renda do produtor e a conscientização ambiental” afirmou o técnico.
Após o preparo do composto orgânico, os agricultores puderam conhecer toda a área produtiva de cacau da propriedade, que é uma Unidade Demonstrativa (UD) do Rural Sustentável, e implantou a tecnologia Sistema Agroflorestal (SAF).
Seu Erivaldo, mostrou com faz o processo de decomposição biológica da matéria orgânica, aproveitando cascas, folhas secas e pó da serra. O processo aproveita os resíduos da própria fazenda para ser utilizada na roça de cacau e nas hortaliças da Dona Maria. Por se tratar de adubo orgânico, ele pode ser usado em toda lavoura.
Agricultores baianos conhecem os princípios do associativismo e cooperativismo
Agricultores baianos conhecem os princípios do associativismo e cooperativismo
Trabalho coletivo como estratégia para o fortalecimento da atividade rural
Incentivar a produção agrícola familiar de forma coletiva, por meio do Associativismo e Cooperativismo. Este foi o objetivo da capacitação realizada, no Dia de Campo, do Projeto Rural Sustentável (PRS), em 15 de março, no município de Igrapiúna. O evento contou com a participação de 30 agricultores da comunidade da Feira do Rato, zona rural do município.
O papel da associação, princípios do cooperativismo, direito dos cooperados, acesso ao mercado, qualidade dos produtos e gestão da produção foram alguns dos temas apresentados pelo agente técnico em agropecuária (ATEc), Josué Castro, do Instituto Federal Baiano. “A nossa intenção é melhorar o nível de conhecimento dos agricultores sobre esse assunto, que precisa ser difundido cada dia mais”, comentou Josué.
O encontro aconteceu em uma Unidade Demonstrativa (UD), de propriedade do agricultor Adeilton Pereira de Jesus, que possui uma área com Sistema Agroflorestal (SAF) implantado. Representantes da Associação dos Produtores do Vale do Juliana (Aprovale) e a Associação Unidos Venceremos Dona Maria do Carmo, participaram contando suas experiências já vividas como cooperados.
Estudantes do Instituto Federal Baiano, em Valença, também estiveram presentes, e puderam conhecer a importância do cooperativismo, como instrumento para o desenvolvimento rural.
Sucessão rural muda rumos no campo e diversifica propriedades
Sucessão rural muda rumos no campo e diversifica propriedades
Produtores do interior gaúcho experimentam novas formas de produzir
Adair Somavilla, viu na noz pecã, uma fruta seca da mesma família da noz, uma oportunidade de negócio. Ao receber mudas de uma empresa há alguns anos, garantiu uma atividade que, segundo ele, não necessita tanto investimento, sofre menos variações de preço e deve render cerca de 70 anos de frutos.
O produtor cultiva a noz, que é muita usada em padarias, confeitarias e consumida in natura, em Frederico Westphalen, interior gaúcho, distante 420 quilômetros da capital, Porto Alegre. A propriedade, localizada na comunidade de São João do Porto, é Unidade Demonstrativa (UD) do Projeto Rural Sustentável e conta também com cerca de 40 cabeças de gado de corte. Adair, de 51 anos, nasceu no local e há 13 anos optou por diversificar a área tomando à frente da propriedade da família, hoje administrada por ele e pela esposa Marinalva. O casal vende as nozes para uma empresa de Cachoeira do Sul, a cerca de 430 quilômetros de Frederico.
No último dia 14 de março, mais de 60 pessoas se encontraram no ginásio local para um Dia de Campo, promovido pelo Projeto, para aprender mais sobre o cultivo de nozes. “Com isso, eles conhecem a realidade e isso é gratificante”, afirma Adair, orgulhoso de ser referência.
Uma das participantes era Denise Secretti, de 26 anos. Ela já participa do Rural Sustentável com uma Unidade Multiplicadora (UM), onde implantou uma das quatro tecnologias apoiadas pelo projeto Recuperação de Área Degrada com Pastagem (RAD-P), Recuperação de Área Degrada com Floresta (RAD-F), Floresta Comercial, Manejo de Floresta Nativa e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), ainda em fase de implantação.
Denise já morou na cidade e fez cursos. Voltou há dois anos, percebeu que se sente mais feliz morando no campo e decidiu assumir a propriedade. Junto com o marido, que é natural da comunidade de São João do Porto, iniciou o trabalho com leite na área que antes era gerenciada pelos pais e utilizada para plantio de grãos. O casal tem planos de recuperação como por exemplo, replantar alguns eucaliptos que não sobreviveram, melhorando assim o sombreamento do gado leiteiro. Denise e o marido encontram motivação no seu bebê de nove meses, que terá um bom exemplo de determinação da mãe e as transformações que ela está fazendo.
Produtor de 72 anos é modelo na região central do Rio Grande do Sul
Produtor de 72 anos é modelo na região central do Rio Grande do Sul
Propriedade recebe produtores do Brasil e exterior
Laurindo Beling, vive há 72 anos, com sua esposa Lira, em Linha Pomeranos, interior de Agudo, região central do Rio Grande do Sul. No começo, seus pais trabalharam ali como funcionários e depois conseguiram adquirir uma área.
Hoje a propriedade é referência em Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF) recebendo estudantes, proprietários rurais do Brasil e de outros países, além de técnicos de extensão rural interessados em conhecer o funcionamento das atividades produtivas. Todos são recebidos com a atenção de quem cuida dos eucaliptos um por um para fazer com que o gado de corte, que ocupa 42,3 hectares da área, conviva em harmonia com as árvores.
A propriedade é uma Unidade Demonstrativa (UD), do Projeto Rural Sustentável, que incentiva pequenos e médios produtores a adotarem técnicas que reduzam as emissões dos gases que influenciam as mudanças climáticas. Além do gado de corte e eucalipto para comércio madeireiro, há hortaliças para consumo da família e 20 hectares de soja. Laurindo já perdeu as contas de quantos Dias de Campo (DCs) e visitas recebeu em sua propriedade. Só em março, já houve um DC do Rural Sustentável com a presença de pequenos produtores rurais de mais de sete cidades da região da Quarta Colônia, próxima a Santa Maria, e outro com 30 participantes vindos do Uruguai, que terminaram a atividade entusiasmados com a troca de experiências.
Hoje apenas o casal mora na propriedade, mas a casa já foi habitada por quatro pessoas. Laurindo e Lira tiveram um casal de filhos: Romar é jornalista e mora em Santa Maria e a filha nasceu com uma deficiência e faleceu. Este é apontado por Laurindo como um dos momentos de maior dificuldade enfrentado pelo casal.
A superação das dificuldades veio aos poucos, no trabalho com o gado, no cuidado com as nascentes, nas idas às festividades do centro comunitário da localidade. Em 2017, o produtor recebeu o prêmio Feira da Floresta, voltado a produtores e empresas que se distinguem em termos de inovação florestal no Rio Grande do Sul.
O prêmio possibilitou a Laurindo e a família conhecer Gramado, na Serra Gaúcha. “Foi um sonho, ainda não acredito que aconteceu”, confidencia Laurindo mostrando o álbum de fotos da entrega do prêmio, que coroa sua trajetória que hoje é modelo para muitos outros trabalhadores do campo.
Tecnologias de baixo carbono surpreendem agricultores no Paraná
Tecnologias de baixo carbono surpreendem agricultores no Paraná
Dia de Campo realizado em Renascença incentiva produtores a participar do Rural Sustentável
A propriedade do Sr. Nelson Rogério Pereira, é uma Unidade Demonstrativa (UD), aprovada pelo Projeto Rural Sustentável, em Renascença e serviu de base para a exposição de boas práticas voltadas a gestão rural sustentável e dos resultados positivos colhidos a partir da implantação das tecnologias de baixo carbono, apoiadas pelo projeto.
O Dia de Campo, realizado no dia 08 de março, reuniu 40 participantes entre técnicos em extensão rural, pesquisadores, produtores já contemplados nas chamadas de Unidades Multiplicadoras (UMs) e outros produtores que participavam pela primeira vez de uma ação do Projeto.
Nelson Pereira, conta que a partir da realização do primeiro evento técnico em sua propriedade, em novembro de 2017, outros produtores do assentamento João de Paula, procuraram os agentes indicados, para analisar suas áreas e cadastrá-las no projeto. “Muita gente daqui que veio no outro Dia de Campo, nunca tinha ouvido falar nas técnicas. Depois que eles viram que misturar lavoura e pastagem com os eucaliptos dava certo, muitos se interessaram pelo projeto”, explica ele.
Os participantes puderam ver os benefícios do cuidado com a terra e da implementação das tecnologias apoiadas pelo Rural Sustentável. A propriedade do seu Nelson, já possuia áreas com Floresta Comercial, integração-Lavoura-Pecuária-Florestas e Área de Conservação Florestal (reserva legal), como campo escola para tratar a questão de microclima.
“O projeto é interessante porque apoia iniciativas de conservação e beneficiamento do solo. Isso motivou muitos produtores a implementar as tecnologias, conclui a agente de assistência técnica, Francine.
A história de um Empreendedor Rural
A história de um Empreendedor Rural
Da venda de hortifrúti a produção de leite em média escala
Renato Alves é produtor rural na cidade paranaense Verê, e beneficiário do Rural Sustentável. No início, vendia somente hortifruti e só depois de algum tempo, passou a trabalhar com leite.
No dia 9 de março, Renato e sua esposa Jane, receberam mais um Dia de Campo em sua propriedade, localizada no Alto Alegre, zona rural do pequeno município cuja base da economia é, nos dias atuais, a produção de leite.
Mas nem sempre foi assim, destaca Renato, sempre muito alegre e sorridente: “Desde os 15 anos, eu já vendia verduras para os moradores da região. Era repolho, cenoura, batata doce, tomate, melancia, couve-flor e outras verduras que produzíamos aqui. Eu não perdia venda, não”, conta ele sobre uma das frentes de produção que ajudou a desenvolver na propriedade.
A propriedade foi comprada pelo seu pai, Raul, quando veio para o município na década de 60 e onde Renato nasceu e cresceu. A vontade de fazer o negócio da família crescer não parou por aí. Hoje ele administra as terras vizinhas dos irmãos, que produzem grãos (soja e milho) e que demandam tanta atenção, tempo e recursos, quanto a produção de leite, segundo Renato.
Em 2001, ele foi conhecer, por vontade própria, um sistema de pastejo perene que o motivou a adubar as terras na sua propriedade e plantar a braquiária. Na época, poucos agricultores tinham iniciativa de fazer coisas novas, mas interessado, ele sempre buscou informações em eventos como o Dia de Campo que estava acontecendo naquele dia: “acho muito bom olhar as outras propriedades. Você pode ver um cocho de água diferente ou um piquete. Aqui, eu e meu funcionário, vamos copiando dos outros, mesmo”, reforça ele sobre a necessidade de buscar constantemente informações para melhorar a produção.
Para Jane, a melhora nos processos de produção adotados na propriedade é muito significativa. “No começo era tudo muito sofrido, o trabalho era braçal e sempre tinha muito serviço. Junto com o hortifrúti, nós começamos a produzir leite e com a chegada do laticínio na comunidade, fomos aperfeiçoando e só depois que conseguimos melhorar um pouco a produção”, desabafa ela.
O crescimento dos processos de produção é notável e pode ser comprovado pelo sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), implantado a aproximadamente 8 anos atrás. Na época, as linhas de eucalipto foram plantadas para dar sombra aos animais. Com o passar dos anos, no entanto, comprovou ser eficiente e barato, dando um incremento de aproximadamente 3 litros/dia por animal.
Atualmente, com o crescimento no número de animais, Renato e a esposa investiram no sistema de confinamento chamado Compost Barn, onde as vacas em lactação ficam alocadas num galpão, próximas a sala de ordena, com ventilação mecânica e comida quase a vontade, composta de silagem e ração preparada.
Atualmente, os produtores possuem 80 animais em produção, 20 vacas secas e aproximadamente 50 novilhas, ou seja, aquelas que ainda precisam crescer e atingir idade para produção. Estas últimas, permanecem no pasto, utilizando o sistema de iLPF, implantado anteriormente.
Com este plantel de animais, Renato precisou pensar em sistemas complementares de gestão ambiental, como a implantação de uma esterqueira com grande capacidade de retenção de dejetos, que de tempo em tempo, será devolvido às lavouras e pastagens, servindo como adubo orgânico e de muita qualidade.
Quando perguntada sobre o crescimento da produção, Jane diz sentir um “frio na barriga”, mas demonstra otimismo, foco e dedicação para atingir os objetivos traçados: “a gente gosta de leite e o Renato ainda mais. Quando você faz o trabalho com vontade, parece que isso te anima e só tende a dar certo”, conclui ela.
Os protagonistas desta história possuem características importantes para fazer qualquer negócio “dar certo”. Ter e acreditar em um sonho, buscar conhecimento, ser persistente, valorizar o potencial do outro e de si mesmo, correr riscos calculados, ter foco e muita dedicação.
Este perfil de empreendedor, está presente no meio rural e prova que é possível o pequeno produtor manter renda e produtividade, utilizando tecnologias sustentáveis dentro deste sistema.
Agricultores aprendem técnicas de poda para cacaueiro em Sistema Agroflorestal
Agricultores aprendem técnicas de poda para cacaueiro em Sistema Agroflorestal
Método ajuda a manter a produção de cacau em equilíbrio
O Projeto Rural Sustentável promoveu em parceria com a Organização de Conservação da Terra (OCT), um curso sobre a Poda do Cacaueiro, para agricultores familiares, do município de Piraí do Norte, distante 300 km da capital baiana. A capacitação foi realizada dia 07 de março, na comunidade Antônio Rocha, zona rural do município.
O curso se propôs a ensinar aos produtores como eliminar ramos doentes, secos, sombreados e malformados. A partir desse conhecimento, a árvore mantém a produção em equilíbrio, oferecendo melhores condições para a planta produzir.
“Uma capacitação como essa gera uma boa oportunidade de conhecimento, e vai ajudar os agricultores que cultivam cacau clonado na região. O cacaueiro requer cuidados para se manter firme em produção, por isso mostramos aos participantes a importância de fazer cursos e participar de encontros como esse”, assegura André Luiz, monitor de campo do Projeto Rural Sustentável.
O encontro foi realizado na propriedade de Dona Antônia Francisca de Araújo, beneficiada pelo projeto por ter em sua propriedade, uma área de Unidade Demonstrativa (UD), com a tecnologia de Sistema Agroflorestal (SAF). Na área agrícola, os participantes puderam aprender na prática, como fazer a poda do cacaueiro e os equipamentos necessários para desempenhar a atividade.