Realizada última reunião do CTE de Minas Gerais em 2018

Realizada última reunião do CTE de Minas Gerais em 2018

Projeto Rural Sustentável apresenta os últimos resultados

 

Na primeira semana de dezembro, a Superintendência do Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (MAPA) em Belo Horizonte, foi sede da Reunião do Comitê Técnico Estadual (CTE-MG) do Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) que discutiu os avanços e novidades do Projeto Rural Sustentável.

Na ocasião, foram apresentados o desenvolvimento do projeto com encerramento das atividades previsto para maio de 2019. Para este período, foi feito um convênio com o SENAR para a realização de capacitação dos técnicos que prestam assistência técnica aos produtores vinculados ao projeto.

Os resultados mencionaram informações sobre cadastro e tipo de instituições que atuaram na assistência técnica, números de unidades demonstrativas e multiplicadoras, Dias de Campo realizados, resultados das chamadas de unidades demonstrativas e multiplicadoras, informações técnicas sobre as tecnologias de baixo carbono incentivadas pelo projeto, caracterização dos produtores e valores pagos como benefícios.

Os recursos financeiros foram destinados para a implantação das unidades multiplicadoras, seguido das unidades demonstrativas. A etapa final de desembolsos será feita após aval do Banco do Brasil, que utilizará um formulário padrão para o trabalho de avaliação. Foi feito um nivelamento com os técnicos do banco para harmonizar a verificação do que o produtor realizou.

Estão previstos realização de eventos especiais com apoio do Projeto Rural Sustentável, nos formatos de seminários e Dias de Campo técnico, com discriminação de objetivos, justificativas, público alvo, parceiros, metodologia e resultados esperados.

Foram realizadas 10 oficinas no estado de Minas Gerais tendo como foco o protagonismo feminino e inclusão de jovens no meio rural. O objetivo foi promover a construção de um futuro com ações factíveis para o desenvolvimento do território. A metodologia utilizada foi da investigação apreciativa que contempla 4 etapas fundamentais: a descoberta, o sonho, o planejamento e o destino.

Outros temas abordados na reunião foram:
- Irrigação subótima como estratégia de economia de água.
- Avaliação do Curso “Capacitação online em agricultura de baixo carbono
- Situação atual do Projeto ABC Cerrado
- Parceria MAPA/EPAMIG para apoiar ações de transferência de tecnologias da agricultura de baixo carbono por meio das Unidades da EPAMIG de Prudente de Moraes, Felixlândia, Acauã e Pitangui
- Apresentação das contratações do Programa ABC/MG da safra atual.

Estiverem presentes representantes da SFA-MG/MAPA, FEBRAPDP, SEBRAE, EMATER, EPAMIG, EMBRAPA Milho e Sorgo, Fórum Mineiro de Mudanças Climáticas, FAEMG, Banco do Brasil, FETAE MG, ABID, EMBRAPA Gado de Leite e do IABS.

Ficou definido o calendário de reuniões para o ano de 2019, pelo Grupo Gestor do Plano ABC/MG, que continuará acontecendo na primeira terça-feira de cada mês, no período da manhã, de 09:00hs às 12:30hs, nas seguintes datas:

Março (12/03), Abril (2/04), Maio (7/05), Junho (4/06), Julho (2/07), Agosto (6/08), Setembro (3/09), Outubro (1/10), Novembro (5/11) e Dezembro (3/12).


Índios da aldeia Nova Vida na Bahia participam de Dia de Campo

Índios da aldeia Nova Vida na Bahia participam de Dia de Campo

Participantes aprenderam novas técnicas para a sangria de seringueira

 

A venda da borracha é uma das formas as quais os índios Pataxó Rã Rã Rãe, tem para gerar renda. Há anos eles fazem a extração do látex da seringueira de forma rústica, uma prática que foi passada de geração para geração. No último Dia de Campo do Projeto Rural Sustentável realizado na tribo, os indígenas tiveram a oportunidade de conhecer uma nova técnica para extração do látex (borracha), para garantir um maior aproveitamento e qualidade na borracha que é produzida e comercializada na região.

Faca, riscador, bandeira ou régua, fita métrica ou barbante, traçador, lima triangular e pedra de afiar são os utensílios utilizados em cada etapa da sangria da seringueira. A principal é a abertura de painel.

O treinamento foi realizado pelo produtor beneficiário da Unidade Desmonstrativa (UD) Ezequias Narcisio Costa, que a mais de 20 anos trabalha com a extração de borracha no sistema comercial.

“Para mim é muito gratificante passar um pouco de conhecimento, para aqueles que tem muito para nos ensinar. Eu, enquanto produtor, me sinto realizado em fazer parte desse projeto que mudou completamente a minha vida e me ajudou a crescer. Precisamos de mais projetos assim. Ainda somos muitos carentes de assistência técnica, de conhecimento. O Rural Sustentável deixou sua marca aqui na Bahia, com esse incentivo maravilhoso”, disse Ezequias.


Presidente Tancredo Neves realiza oficinas com familiares de produtores rurais

Presidente Tancredo Neves realiza oficinas com familiares de produtores rurais

Município congrega 298 produtores rurais participantes do Projeto Rural Sustentável

 

Com 298 produtores rurais beneficiários do Projeto Rural Sustentável, o município Presidente Tancredo Neves, localizado no Baixo Sul do estado da Bahia, foi escolhido como micro região e realizou nos dias 07 e 09 de Novembro de 2018, duas atividades visando a integração entre mulheres e jovens rurais pertencentes a família de produtores rurais beneficiários com Unidades Multiplicadora ou Demonstrativa do projeto.

As atividades foram realizadas no Espaço Vibração onde o primeiro dia contou com a participação de 123 participantes e segundo dia 84 participantes (mulheres, jovens e homens do campo).

O momento foi vivenciado pelos produtores rurais que tiveram o dia dedicado para discutir e expressar as demandas enfrentadas em seu cotidiano. Os assuntos citados falaram sobre o êxodo rural, dificuldade de acesso as políticas públicas, programas sociais, dificuldade com a saúde e educação e a perspectiva para o futuro no campo.

Na oportunidade também puderam retratar a vivência que possuíam a 20/30 anos atrás, onde o campo trazia a tranquilidade para se viver.

Dona Maria Teresinha de 63 anos, relatou “antigamente nós tinha dificuldade com transporte, com saúde, com os projetos do governo mas vivíamos felizes em paz. Hoje a violência veio pra dentro do campo e não vivemos mais em paz e nossos filhos e netos não querem mais ficar no campo.”

Os relatos expostos nas oficinas mostraram a necessidade de mais ações que promovam o desenvolvimento do campo.

“Nós que moramos no campo, precisamos de atenção de mais projetos como esse que nos estimulem a continuar lutando no campo,produzindo alimentos e preservando as plantas, os animais, os rios. E que nos incentive a continuar na roça” disse Dona Eunice dos Santos, moradora da Comunidade rural de Corte de Pedra em Presidente Tancredo Neves.


Pupunha: Uma atividade aliada na renda familiar

Pupunha: Uma atividade aliada na renda familiar

A diversificação torna o sistema mais resistente

 

Com a participação de moradores de comunidades vizinhas e do município de Juína, no norte de Mato Grosso, o Projeto Rural Sustentável realizou mais um Dia de Campo, desta vez no Distrito de Terra Roxa.

Mais de 30 produtores rurais se reuniram na propriedade de Marta Perim Pedro, para ouvir informações sobre a produção de pupunha.

O técnico Ildamir Teixeira de Faria, falou que para uma propriedade ser sustentável é necessário a diversidade das atividades rurais, pois isso torna o sistema mais resiliente, sem depender de uma única atividade rural e desta forma, consegue atingir um melhor mercado.

Ildamir explicou que a pupunha permanece na região com a persistência dos produtores e a facilidade de comercialização, uma vez que existe um grande mercado exportador a outros estados. No sul do país, por exemplo, não há produção de sementes por causa das condições climáticas pouco favoráveis da região.

Para manter essas sementes em boas condições é necessário fazer o tratamento com o uso de hipoclorito para evitar o desenvolvimento de fungos e doenças. Para a produção das mudas é importante o uso de adubos orgânicos, pois favorece o desenvolvimento das mudas. O adubo orgânico é necessário para realizar a calagem de acordo com análise de solo.

A produtora Marta Perim explicou que o cultivo do palmito para a propriedade é bastante viável porque após o plantio inicial é uma atividade que demanda pouca mão de obra familiar para manutenção. A produção requer uma atenção maior para o período de colheita e garante uma boa renda para a propriedade.

A colheita e o transporte influenciam diretamente na qualidade do produto e no preço de venda. Após a colheita o produto deve ser processado na fábrica em no máximo dois dias para evitar a perda de qualidade.

Ao final da conversa os participantes puderam visitar a área de plantio da pupunha da propriedade.


Pastagem: uma possibilidade para recuperação de áreas degradadas

Pastagem: uma possibilidade para recuperação de áreas degradadas

Técnica melhora qualidade do alimento para os animais de produção

 

O município de Terra Nova do Norte localizado no extremo norte de Mato Grosso, recebeu no dia 4 de dezembro, Dia de Campo do Projeto Rural Sustentável (PRS). O evento ocorreu no Sítio Nonoai do produtor João Luis da Rosa, que fica localizada na comunidade Quinta Agrovila e implantou a tecnologia Recuperação de Áreas Degradadas com Pastagem (RAD-P), em 4 ha.

Os 27 produtores vizinhos puderam acompanhar neste evento as atividades realizadas na propriedade para recuperação das áreas degradadas.

O técnico responsável pela Unidade Demonstrativa(UD), Rodrigo Cezar Ribeiro, mostrou o passo a passo das atividades realizadas para recuperar as áreas. O técnico salientou a importância da análise de solo antes da tomada de decisão, para saber a quantidade dos insumos necessários para uma boa recuperação.

Outro ponto importante no processo de recuperação é o preparo do solo. É necessária a realização da gradagem para remover a compactação do solo e assim preparar o solo para receber as sementes, pois um solo compactado dificulta o desenvolvimento dos sistemas radiculares das plantas.

Posteriormente ao plantio, Rodrigo afirmou que é necessário estar sempre observando o desenvolvimento da pastagem e ficar atento à possível infestação de plantas daninhas. As pragas podem entrar em processo de competição por espaço com o capim, dificultando assim o desenvolvimento de uma boa formação da pastagem.

Seu João explicou que com o pasto bem formado foi visível a melhoria em sua produção. Além de uma boa pastagem, ele possui também em sua propriedade uma espécie de capim conhecido na região como Capiaçu. Essa espécie pode atingir até 2,5 metros de altura e quando cortados, são triturados e ensilados servindo de suplemento alimentar aos animais na época da seca. Este procedimento retira a carga animal das pastagens, evitando que as áreas sejam degradadas.