Cultivo da pupunha se torna alternativa econômica viável em Cotriguaçu

Cultivo da pupunha se torna alternativa econômica viável em Cotriguaçu

Agricultores se tornam referência em boas práticas de produção sustentável na região.

O Projeto Rural Sustentável (PRS) realizou, nos dias 15 e 16 de setembro, o Dia de Campo (DC) nas propriedades rurais Sítio 3 Irmãos e Sítio Bragança, respectivamente, em Cuiabá, no Mato Grosso. A primeira propriedade do agricultor José Luiz dos Santos Rocha; e a segunda propriedade do agricultor Silvio José Bragança de Souza. A temática do dia 15 foi “Transferência de Tecnologia - sobre a Atividade Leiteira” e do dia 16 foi “Pupunha uma Alternativa Viável”.

Um dos destaques foi a propriedade do agricultor Silvio José, que tem uma área total de 51 hectares, dos quais, destinou quatro hectares para desenvolver o Sistema Agroflorestal (SAF) como alternativa para a recuperação de área degrada. A propriedade é uma referência de sustentabilidade e autossuficiência na região, pois apresenta mais de 80% de cobertura florestal e desenvolve outras atividades como pasto, coleta de castanha, coleta de sementes, agroindústria e, ainda, trabalham com educação ambiental, pois recebem visitas de estudantes, pesquisadores e agricultores que buscam mais informações sobre SAFs e sementes de diversas espécies.

Os vizinhos do seu Silvio ficaram muito interessados no SAF que trabalha o plantio de pupunha com outras espécies frutíferas e madeireiras. O plantio da pupunha dura, aproximadamente, 18 meses e, se bem manejado, pode se tornar uma alternativa econômica viável para o agricultor, pois é uma espécie com grande procura e de boa aceitação no mercado.

Participaram dos dias de campo 27 pessoas, entre agricultores, palestrantes, assistentes técnicos da região, Secretário de Agricultura de Juína, João Manuel Peres, Secretário de Agricultura de Cotriguaçu, Emerson Biensfield, técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) de Cotriguaçu, e a representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Mato Grosso, Damares de Castro Conte.

Para o Secretário de Agricultura de Juína, João Manuel Peres, a realização desse tipo de evento promovido pelo PRS, em que a propriedade rural vira uma grande sala de aula a céu aberto, é muito importante para a região. “Cada vez mais a agricultura está aderindo às boas práticas, para o agricultor que quer aliar a sustentabilidade à atividade que já desenvolve, ter a oportunidade de ver as iniciativas bem-sucedidas, além de motivar e  mostra na prática como fazer”, analisa o secretário.

Os agricultores Nira Lopes dos Santos Ramires e Eloides Rolas Mareco, aproveitaram a ocasião para tirar dúvidas, estreitar a relação com os técnicos cadastrados no Projeto Rural Sustentável além de fazerem propostas técnicas para o edital de Unidades Multiplicadoras (UMs).

Para saber mais sobre a chamada de UM destinada a pequenos e médios produtores rurais interessados em adotar tecnologias de baixo carbono em suas propriedades, é só acessar o edital completo no site www.ruralsustentavel.org.


Recuperação de área degrada com pastagem propicia alimento para o gado o ano todo

Recuperação de área degrada com pastagem propicia alimento para o gado o ano todo

Propriedade gaúcha serviu como "sala de aula" para Projeto Rural Sustentável

Buscar uma alternativa para alimentação do gado de corte no inverno. Esta foi a motivação da família Gomes, do interior de Lagoa Vermelha, no noroeste gaúcho, para entrar no projeto Rural Sustentável. Eles fizeram seis hectares de recuperação de área degrada com pastagem, uma das tecnologias apoiadas pelo projeto que incentiva pequenos e médios produtores a adotarem técnicas de baixo carbono, ou seja, que reduzem as emissões dos gases que influenciam as mudanças climáticas.
Com orientação da Emater, Lauro Otávio Crespi Gomes, um dos três filhos da família, dividiu piquetes, fez a correção do solo com calcário, cercou os açudes e plantou aveia, azeven e trevo branco como alternativa ao pasto nativo. Na região existem cerca de 1.200 propriedades, com foco na produção de grãos, conforme Vilson Nadin, técnico que acompanha o trabalho nos Gomes que possuem 80 hectares. Destes, 60 são de campo nativo e 4 são destinados ao projeto.
Com as tecnologias apresentadas, a família - que tem um dos filhos agrônomo fazendo mestrado em agronegócio e mora há mais de 40 anos na região – conseguiu aumentar a renda e não depender mais do arrendamento para produção do gado de corte. A partir do projeto, eles já realizaram dois dias de campo: um em abril e outro em setembro. Por serem unidades demonstrativas (UD) do projeto, são uma espécie de sala de aula, onde outros produtores podem conhecer a realidade transformada e ver a viabilidade das tecnologias.

Os segredos da floresta de Dona Eva e Seu Adelar

Os segredos da floresta de Dona Eva e Seu Adelar

Casal de produtores experimenta com sucesso manejo de floresta nativa

Dona Eva até gerenciava tudo certinho em sua propriedade no município de Vacaria, no assentamento Nova Batalha, distante 75 quilômetros da cidade. Mas foi com a chegada do Projeto Rural Sustentável (PRS) que ela passou a anotar tudo na ponta do lápis. Afinal, a renda aumentou e muito. Eva e o marido, Adelar, comercializam pinhão in natura e massa do pinhão em uma área de 68 hectares que, há cerca de dois anos, se tornou unidade demonstrativa de manejo de floresta nativa, tecnologia de baixa emissão de carbono apoiada pelo PRS.
O sucesso do casal logo despertou curiosidade entre os vizinhos e outros moradores do assentamento, que tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a história dos dois e aprender as técnicas utilizadas em um Dia de Campo. (Os dias de campo são momentos para trocas de experiências entre os agricultores, incentivando que adotem tecnologias de baixo carbono, reduzindo assim o impacto ambiental e contribuindo para o enfrentamento das mudanças climáticas).
REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO – Os segredos logo começaram a ser revelados e despertaram o interesse por replicar as ações do casal. Além do manejo do pinhão, nativo da Mata Atlântica, Eva e Adelar produzem amora, framboesa e gado de leite e corte.  A massa do pinhão Eva aprendeu a fazer por meio do PRS. “É uma oportunidade para ampliar o que já fazemos”, conta Maria Adelaine de Souza, que participou do dia de campo. Ela já comercializa framboesa e quer diversificar a produção. Outra que se interessou em participar foi Katiele de Oliveira, filha de Dona Eva, que tem uma propriedade e quer melhorar seu trabalho com pecuária.
Mario Gusson, técnico do Centro de Tecnologias Alternativas Populares (Cetap), e agente de assistência técnica do casal, avalia que o PRS é um dos responsáveis pelo êxito do casal, devido à oferta de conhecimento, além da possibilidade de gerar renda. “O diferencial é que alia preservação e recuperação”, destaca Albenir Conconlatto, também técnico do Cetap e que acompanhou a atividade. Para ele o mais importante é beneficiar famílias que já tem ideias boas, mas não tem como viabilizá-las.
FUTURO – Dona Eva deixou claro que nem tudo são flores e que existem muitos desafios. Um deles é a distância da cidade para a comercialização. Em função disso, o casal quer implantar uma agroindústria. E já deram os primeiros passos. “A construção já está pronta. As máquinas, como o descascador, instaladas. Falta a adaptação para a parte de cozimento do pinhão”, relata, empolgada.

Comitê Técnico Estadual do Rio Grande do Sul traça plano de ação

Comitê Técnico Estadual do Rio Grande do Sul traça plano de ação

Encontro serviu para tornar o projeto mais efetivo

O Comitê Técnico Estadual (CTE) do Estado do Rio Grande do Sul do Programa Rural Sustentável (PRS) se reuniu, no dia 22 de setembro de 2017, na Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
Representantes da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Emater, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Banco do Brasil e do Centro de Tecnologias Alternativas Populares (Cetap), uma das instituições de assistência técnica e extensão rural do Programa, juntamente com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS), executor do projeto e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), órgão gestor, traçaram um plano de ação para o Comitê.
O plano tem como objetivo tornar o PRS mais efetivo e permitir que as instituições membros do Comitê possam participar mais ativamente do processo. Entre as ações previstas no plano estão treinamento de gestão para produtor, envio de roteiro de metodologia para execução dos dias de campo para todos os técnicos envolvidos, oficina para esclarecimento de dúvidas e dificuldades na submissão de documentos e informações junto ao portal.
Durante a reunião também foram apresentados resultados do período. Patrícia Reis, do Iabs, coordenadora do Bioma Mata Atlântica, indicou que até aquela data, haviam sido realizados, 119 Dias de Campo com 254 unidades demonstrativas (UD) implantadas, partindo de uma meta de 350. Foram capacitados 3.946 produtores e 767 agentes de assistência técnica e extensão rural.
O principal tema tratado nos dias de campo no Rio Grande do Sul tem sido integração lavoura-pecuária-floresta, seguido de manejo sustentável da floresta nativa e recuperação de áreas degradas com pecuária. Outra tecnologia abrangida pelo rural sustentável são as florestas comerciais. Passo Fundo foi o município que mais realizou dias de campo sendo quatro no total. Maria Parra, coordenadora do PRS no BID e Mariana Villar, coordenadora do Bioma Mata Atlântica do BID, estiveram presentes na reunião.

Enxertia de Castanheira é tema de Dia de Campo em Cotriguaçu

Enxertia de Castanheira é tema de Dia de Campo em Cotriguaçu

Técnica de enxerto foi apresentada na Unidade Demonstrativa do PRS que desenvolve tecnologia de SAF com plantações de frutíferas

O Projeto Rural Sustentável (PRS) realizou, no dia 02 de setembro, o Dia de Campo (DC) na propriedade rural Sítio Castanha, do agricultor Amilton Castanha, localizada na Linha Gaúcha, na MT 170 km 11, no município de Cotriguaçu, com a temática “Enxertia em Castanheiras”.

Participaram do evento 18 pessoas, entre agricultores, técnicos da Secretaria de Agricultura de Cotriguaçu e da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e representantes de outras instituições.

O dia de campo abordou temáticas como a germinação da castanha e os cuidados com as mudas, produção e comercialização das castanhas a partir da experiência da Associação dos Coletores de Castanha do Brasil do PA Juruena (ACCPAJ). Veridiana Vieira, presidente da associação, falou sobre as boas práticas de coleta, os desafios de uma associação de coletores e os entraves comerciais.

Os participantes puderam conhecer, mais a fundo, a enxertia em castanheira, apresentada por Amilton Castanha, proprietário da Unidade Demonstrativa, que desenvolve a tecnologia Sistemas Agroflorestais (SAFs) com plantações de castanheiras, café, cacau, cupuaçu, dentre outras frutíferas.

Usando como porta enxerto uma castanheira, que já estava com 6 anos de idade, Amilton demonstrou como é feita a técnica que retira material vegetal de uma parte em crescimento (gema ou broto) da planta já adulta em fase reprodutiva, e introduz o material em outra planta, da mesma espécie, que ainda é jovem para acelerar a produção de frutos.

Na atividade, Amilton Castanha explicou, ainda, como diferenciar uma castanheira de mais de 20 anos plantada por enxerto de outra plantada por sementes e mostrou uma castanheira matriz, que, pelos conhecimentos populares, tem mais de 300 anos.


Efeitos e mitigação das mudanças climáticas na agricultura: uma questão de sobrevivência

Efeitos e mitigação das mudanças climáticas na agricultura: uma questão de sobrevivência

Evento promovido em Teófilo Otoni debateu os riscos das mudanças climáticas para a atividade agropecuária

Apesar das controvérsias, as mudanças climáticas são uma realidade e se não forem combatidas trarão muitos prejuízos sociais, ambientais e econômicos a nível mundial. E com certeza as atividades que mais sofrerão as consequências do aumento do efeito estufa são aquelas que dependem diretamente dos recursos naturais, principalmente a agropecuária.

Segundo o engenheiro agrônomo e professor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Alexandre Viera da Costa, nós não podemos fechar os olhos para alguns acontecimentos climáticos que estamos percebendo já há algum tempo, não em curto prazo, mas a médio e longo. “Conversando com pessoas mais velhas é possível perceber que estão espantados com o que vem acontecendo com o clima em suas regiões”, disse.

Alguns pesquisadores afirmam que essas alterações são normais em um planeta com bilhões de anos, mas para Costa, essas mudanças estão ocorrendo muito mais rápido do que períodos anteriores. “Não precisamos ir muito longe para observar situações extremas ocasionadas pela elevação da temperatura global. Aqui mesmo na região do Vale do Mucuri é possível observar uma situação de degradação alarmante: pouca vegetação e o que resta são pastagens em processo de erosão”, afirmou o docente.

Isso também influencia diretamente na gestão dos recursos hídricos, cujos rios da região antes com altas vazões, estão sofrendo com a demora na reposição de suas águas, devido a extensas secas e superutilização para abastecimento urbano e irrigação de lavouras. “Cidades tiveram que suspender a outorga para irrigação de algumas propriedades porque senão ficariam sem volume de água suficiente para abastecer sua zona urbana”, destacou Costa.

Efeitos diretos na Agropecuária

No Brasil, as secas, normais nos períodos do inverno, estão mais prolongadas e isso não é um fator local. Segundo pesquisa publicada no Relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) em 2013, a superfície terrestre apresentou acelerado aumento de temperatura nos últimos 30 anos o que influencia na redução da quantidade de chuva a ser esperada. Para o professor, a situação do produtor rural é muito mais complexa do que se imagina. “Nas condições de seca, os animais e a vegetação são os que mais sofrem e isso significa baixa produtividade. Estresse vegetal e a perda de peso nos animais são algumas das muitas consequências que vem com as alterações climáticas”, enfatizou.

Mas existem técnicas que podem mitigar esses efeitos, isto é, reduzir seus impactos na agropecuária. A recomposição de florestas nativas, recuperação de áreas degradadas e Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF) são importantes meios de se produzir com baixa emissão de carbono. “O combate aos efeitos do aquecimento global, deve ser imediato pois serão necessários vários anos para que se estabilizem. E o homem do campo, que vê suas terras degradadas e seus animais fracos e famintos é um dos principais personagens nessa luta”, disse.

Ainda segundo o engenheiro agrônomo, é necessário que também haja uma compensação financeira para o produtor que se dispõe a preservar e recompor parte de sua área produtiva. “Preservar nascentes, reflorestar, tudo isso são serviços que geram benefícios para toda a sociedade e devem ser devidamente recompensados”, analisou.

Compensação financeira e ambiental

O pagamento por serviços ambientais é um incentivo que alguém recebe por preservar e conservar os recursos naturais ou utilizá-los de maneira sustentável. E esse é uma das metas definidas pelo Projeto Rural Sustentável (PRS), executado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e financiado pelo governo do Reino Unido.

O objetivo é melhorar a gestão dos recursos naturais e uso da terra em pequenas e médias propriedades, localizadas em 70 municípios inseridos nos biomas Mata Atlântica e Amazônia. O Projeto tem como base o Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e suas tecnologias de mitigação. A ideia é multiplicar as boas práticas já utilizadas em algumas propriedades visando a redução dos efeitos das mudanças climáticas com o aumento de produtividade para esses produtores.

Além do pagamento pela implantação ou manutenção da tecnologia, o PRS também capacita os participantes por meio de Dias de Campo, Seminários, Workshops e Oficinas. Os Dias de Campo são atividades importantes para aproximar os técnicos dos proprietários rurais. É o momento onde eles podem sugerir e tirar suas dúvidas sobre o projeto e as técnicas a serem implantadas.

Recuperação de áreas Degradadas

Uma das tecnologias de mitigação contempladas pelos Projeto Rural Sustentável, é a Recuperação de Pastagem Degradada (RAD-P). Segundo o médico veterinário e assessor técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), Gilson Santos Júnior, em Minas Gerais, 45 milhões de hectares são de pastagens, o que representa quase metade da área do Estado. Desses, 75% são considerados como moderados ou altamente degradados. “Isso é preocupante, porque reflete em vários aspectos, principalmente com alta perda de produtividade e rentabilidade. A bovinocultura é uma das principais atividades econômicas da região e essa perda de rendimento afeta diretamente a condição econômica do produtor e de quem depende dele”, alertou.

Um dos grandes problemas é o manejo inadequado do solo, por falta de conhecimento ou questões culturais. “Além da seca, queimadas, excesso de animais por área entre outros, são motivos para que o solo perca a fertilidade e seja alvo da erosão, muitas vezes formando voçorocas (formação de grandes buracos causados pela água da chuva e intempéries em solos onde a vegetação não protege mais o solo)”, disse Gilson Santos.

Existem vários sistemas de RAD-P que podem ser implantados a baixo custo e com alta efetividade, mas para isso é preciso que o produtor busque o conhecimento técnico por meio das empresas de extensão e pesquisa agropecuária. “É importante apresentar essas técnicas ao produtor para que ele perceba que com o manejo não se perde água e solo, sendo possível recuperar áreas que estão degradas há vários anos”, finalizou.


ILPF é tema de capacitação em Itapejara D’Oeste no Paraná

ILPF é tema de capacitação em Itapejara D’Oeste no Paraná

Evento contou com a participação dos principais atores e entidades da agricultura familiar do município

O PRS promoveu Dia de Campo na propriedade da agricultora Lucia Lanhi e contou com a participação das principais entidades representativas da agricultura familiar no município como o SINTRAF – Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Itapejara, a EMATER, a Cresol, representantes da prefeitura, inclusive do Secretário Municipal da Agricultura e Meio Ambiente de Itapejara, Antonio Edson Azeredo (Edinho) e demais lideranças do segmento.

O encontro promoveu conhecimento acerca do manejo sustentável, da importância da preservação da mata nativa e da prática de técnicas sustentáveis nas propriedades rurais do município, em especial, da tecnologia de integração lavoura pecuária floresta (iLPF) com foco no sistema silvipastoril de pecuária leiteira, apontando para o aumento da produtividade oriunda da aplicação da tecnologia e seus decorrentes benefícios ambientais e financeiros. O Dia de Campo serviu também para divulgar a chamada pública para Unidades Multiplicadoras, lançada no dia 28 de julho.

Segundo Edinho, secretário de agricultura de Itapejara, o Projeto Rural Sustentável é muito importante para o desenvolvimento da agricultura local pois “entre os 10 municípios selecionados no Paraná, Itapejara é um deles e é de conhecimento de todos os moradores aqui do município o grande número de famílias de pequenos agricultores que podem se beneficiar do apoio técnico e financeiro disponibilizado pelo projeto”.

Com a cobertura da rádio Panorama, uma das principais emissoras na região e no município, a equipe executora do Dia de Campo espera atingir um número ainda maior de agricultores, além dos quase 30 participantes que estiveram presentes na capacitação e com isso também, ampliar o impacto ambiental e social previsto nas metas gerais do projeto.

Saiba mais sobre Integração Lavoura Pecuária Florestas

Saiba mais sobre outras tecnologias de baixa emissão de carbono

Saiba mais sobre a Chamada de Unidades Multiplicadoras


Técnica de poda do cacaueiro contribui para a produtividade

Técnica de poda do cacaueiro contribui para a produtividade

Tema foi abordado em dia de campo realizado em Tucumã

A poda do cacaueiro foi o tema abordado, nesta quinta-feira (31), no dia de campo promovido no Sítio Pai e Filho, Unidade Demonstrativa do Projeto Rural Sustentável (PRS), localizado em Tucumã, no sudeste do Pará. Mais de 40 agricultores rurais do município foram apresentados a técnicas que contribuem com a produtividade e combate a pragas e doenças.

Na propriedade do Lindomar Leitão Alves, que há quatro anos participa do PRS, foi inserido o Sistema Agroflorestal (SAF). A adoção das técnicas apresentadas deu eficiência a produtividade e aumento na produção. “Com a poda nós também diminuímos problemas com pragas”, ressalta o produtor rural.

Beneficiado pelo PRS, Alves pode investir na propriedade e gerar a renda. “Nos ajudou muito e, enquanto não tínhamos produção do cacau produzimos mandioca, o que manteve a renda”, afirma.

No dia de campo também foi apresentado como os produtores podem participar do PRS, inclusive das Chamadas de Propostas para Unidades Multiplicadoras. O produtor rural Nédio Jacob Vanini foi um dos participantes do evento e ele pretende submeter propostas. “Tem uma área degradada em minha propriedade e pretendo recuperar e plantar cacau”, finalizou o produtor rural.


Dia de campo aborda associativismo e cooperativismo

Dia de campo aborda associativismo e cooperativismo

O Sistema Agroflorestal também foi apresentado em evento no Sítio Sobral, em Marabá, no Pará

O associativismo e cooperativismo na adoção de ações sustentáveis foi tema do dia de campo realizado, nesta quarta-feira (30), no Sítio Sobral, em Marabá, no sudeste paraense. 35 pessoas compareceram a Unidade Demonstrativa do Projeto Rural Sustentável (PRS) e também puderam conferir como foi a implantação do Sistema Agroflorestal (SAF), na propriedade rural.

Os produtores e produtoras rurais presentes assistiram a apresentações sobre como o associativismo e cooperativismo pode ser incorporado as atividades sustentáveis, além de conhecerem sobre o PRS e como participar. No dia de campo foi apresentado o SAF e como foi implantado na propriedade que produtora de açaí e cupuaçu.

A prática das duas culturas demora até cinco anos para dá frutos. Enquanto isso, o foi inserido o plantio de mandioca, o que permitiu a cobertura do solo, além do plantio de espécies florestais como a Castanheira, formando o SAF.