Pasto rotacionado: uma tecnologia de alta produtividade

Pasto rotacionado: uma tecnologia de alta produtividade

Capelinha/MG sedia dia de campo do Projeto Rural Sustentável

 

A Fazenda Córrego Ribeirão dos Franciscos de propriedade de Edmar Domingues Moreira, é a Unidade Demonstrativa (UD) contemplada pelo projeto que mais recebeu mais eventos e com temáticas importantes para a região. Os produtores de gado leiteiro de Capelinha em Minas Gerais participaram de dois dias de campo sobre Pasto Rotacionado e Nutrição de Pastagens.

Os engenheiros agrônomos Wesley Gomes e Luís Azevedo abordaram os principais critérios para a implantação da tecnologia de piquetes rotacionados, destacando as informações mais relevantes para a definição do número de piquetes, tipo de capim e o número de animais por piquetes.

Sobre o pasto rotacionado foi destacado os fatores que implicam nos ganhos em produtividade no sistema irrigado, alertando para o manejo correto das pastagens, do gado e a importância de se ter assistência técnica especializada para elaboração do projeto e acompanhamento da produção. Os técnicos reforçaram que a execução do manejo produtivo deve ser realizado a partir da avaliação dos dados zootécnicos da propriedade.

Para o tema da nutrição de pastagens e correção do solo foi explicado qual a forma correta de se adubar o solo. A adubação deve ser feita após análise de laboratório e realizada por profissional qualificado evitando assim danos ao solo e perdas financeiras ao produtor.

Os produtores puderam ir a campo e realizar a coleta de uma amostra de solo para análise, onde foi esclarecida cada fase e procedimentos para se ter uma amostra correta.


Práticas Conservacionistas em Gestão das Águas e do Solo na Propriedade Rural

Projeto Rural Sustentável apresenta resultados e lança nova fase

Técnicas foram apresentadas em Capelinha/MG

 

Produtores do município de Capelinha localizado na região do Jequitinhonha em Minas Gerais, participaram de Dia de Campo do Projeto Rural Sustentável, sobre práticas conservacionistas em gestão de águas e solo na propriedade rural. A atividade aconteceu no dia 4 de janeiro de 2019, na Fazenda Nova Esperança.

O tema e importante devido aos baixos índices pluviométricos da região. Foram abordadas as tecnologias de curvas de nível e construção de barraginhas (caixas secas) para contenção de água de chuva e conservação do solo.

Na palestra foi destacada também a importância da preservação e recuperação das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) existentes na propriedade, por propiciarem boa infiltração da água.

O agente técnico Wesley Gomes dos Santos ressaltou que os produtores precisam cada vez mais aprender a fazer a gestão da água e do solo, fatores primordiais para a produção nas propriedades rurais.

Na visita técnica na propriedade, o produtor José João da Assunção Miranda e o agente técnico falaram sobre os ganhos de produtividade com a divisão dos pastos em piquetes e a rotação dos animais.

Os dados zootécnicos registrados demostraram que o manejo adequado do gado leiteiro aumentou a produtividade e a renda do produtor.

Após a visita os participantes aprenderam a realizar os cálculos para avaliar se um animal está dando ou não lucro com base em alguns parâmetros.


Agricultores familiares do Baixo Sul da Bahia conhecem técnicas de produção do cacau fino

Agricultores familiares do Baixo Sul da Bahia conhecem técnicas de produção do cacau fino

Estado é o maior produtor da fruta

No dia 11 de Janeiro de 2019 cerca de 38 produtores rurais participaram do Dia de Campo, promovido pelo Projeto Rural Sustentável e realizado na Unidade Demonstrativa do produtor João Pereira de Melo, em Presidente Tancredo Neves/BA.

Além da apresentação do Projeto Rural Sustentável foi realizada palestra informativa sobre manutenção, enxertia, e poda do Cacaueiro. Os produtores puderam conhecer na prática técnicas adotadas para se produzir um cacau com qualidade, o chamada "Cacau Fino", a atividade foi conduzida pelo Técnico Agropecuário Valmir de Jesus Santos.

A Bahia é o estado que produz uma extensa quantidade de cacau que dar para comercialização tanto interna quanto externa, porém os produtores deste produto não conseguem agregar valor ao que é produzido devido ao manejo utilizado que em muitas vezes deixam a desejar. Com isso o produtor não consegue um preço justo pelas amêndoas do cacau, devido ao manejo, tratos culturais e boas práticas no processamento que são inadequadas, isso vai da colheita a secagem do cacau.

O chamado cacau fino, inicia seu processo com a seleção das sementes e a escolha das variedades usadas no plantio. Daí encontra-se todo cuidado e atenção no pós-colheita que inclui no processo a seleção das amêndoas, fermentação e secagem. Segundo pesquisadores, o cacau fino da Bahia está caminhando para se tornar a matéria prima para chocolates reconhecidos mundialmente.