Produtores esclarecem dúvidas sobre recuperação de áreas e as principais técnicas.
Custos de recuperação são proporcionais aos cuidados que o agricultor tem com as áreas de pastagens.
No dia 25 de maio, na propriedade do Senhor Inocêncio Ferreira Lima, localizada na linha P18 Velha, KM 3 no município de Santa Luzia do Oeste, em Rondônia, o Projeto Rural Sustentável realizou mais um Dia de Campo.
O engenheiro florestal Wanderson Cleiton Schmidt Cavalheiro, apresentou o tema Recuperação de Áreas Degradadas esclarecendo as principais dúvidas sobre o plantio e consumo de água do eucalipto e da teca.
A propriedade do Sr Inocêncio possui 145 hectares de área total e 4 hectares de plantio de teca que são beneficiados pelo Projeto Rural Sustentável. As técnicas de correção de solo foram apresentadas pelo engenheiro Wanderson que explicou que dentro de cada tecnologia implantada, deve ser estudado o perfil da área do produtor, a realidade da região e os produtos que tem saída na região caso sejam culturas de exploração.
Uma das principais preocupações dos agricultores são os custos para se fazer a implantação das tecnologias e a recuperação das áreas. Os palestrantes presentes informaram que muitos recursos estão disponíveis em suas próprias terras.
O custo da recuperação de áreas de pastagens vai de encontro com o cuidado que o produtor tem com seus pastos. Já o bom manejo do gado ajuda a manter os pastos saudáveis e evita gastos excessivos.
O Projeto Rural Sustentável é fruto de uma parceria entre Fundo Internacional para o Clima (International Climate Fund – ICF) do Ministério da Agricultura, da Alimentação, da Pesca e dos Assuntos Rurais do Governo Britânico (DEFRA), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável (IABS), com foco em ações para o desenvolvimento da agricultura de baixa emissão de carbono nos biomas Mata Atlântica e Amazônia.
O propósito é melhorar as práticas de uso da terra e manejo florestal pelos pequenos e médios produtores rurais, promover a conservação da biodiversidade e contribuir para o cumprimento dos objetivos do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC).