Agricultores baianos conhecem alternativas sustentáveis para a produção agrícola
Agricultura de Baixo Carbono vem ganhando força nas comunidades rurais
Estudantes e agricultores familiares conheceram, no dia 30 de novembro, as ações do Projeto Rural Sustentável, em Valença, na Bahia. O evento foi realizado em parceria com Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), e teve como objetivo difundir tecnologias de agricultura de baixa emissão de carbono.
Em uma propriedade agrícola na zona rural do município, os participantes receberam explicações de como participar do Projeto, as tecnologias aplicadas e as bonificações para os contemplados no processo. Durante a apresentação, muitos estavam interessados sobre como funcionam as tecnologias do Projeto e como elas se aplicariam a realidade local das propriedades rurais
A Fazenda Tucurumin, na comunidade Derradeira, já é contemplada pelas ações do PRS, com uma Unidade Demonstrativa (UD). As palestras abordaram também o processo de bonificações para os contemplados no processo.
Luziane de Cristo Souza, professora do Colégio Estadual Bomfim, comentou que atividades como estas são imprescindíveis para os estudantes, que na grande maioria são filhos de agricultores. “Essa é uma oportunidade de aprendizado para a conservação do solo e florestas, bem como de gerenciamento sustentável da propriedade rural. É preciso incluir cada vez mais os estudantes em atividades como esta’, disse Luziane.
No espaço do Senar, o público pode participar de uma palestra sobre gerenciamento e fortalecimento da atividade rural, utilizando as boas práticas de cultivo de forma sustentável e sem agredir o meio ambiente.
Houve ainda visita a área de produção da fazenda, que tem como principal atividade agrícola o Sistema Agroflorestal (SAF), banana, cacau e seringueira.
O agente técnico, Edivaldo Maia, apresentou as possibilidades de cultivo do SAF utilizando uma agricultura limpa, livre agrotóxicos e gerenciável, com todas as culturas em produção. “Para mim esse momento mais importante, porque os participantes visualizam na prática tudo que foi apresentado em teoria nos stands. Aqui, eu consigo explicar os tratos culturais, o espaçamento para as culturas, possibilidades de novos cultivos, áreas de mata nativa, além de mostrar a importância de se preservar uma nascente na propriedade”, concluiu Edivaldo.