30 Dia de Campo permite provar a viabilidade das tecnologias de baixo carbono
Produtores veem na prática como vizinhos e conhecidos adequaram suas propriedades
Igual a São Tomé, aquele que “só acredita vendo”. Este é o povo de Barros Cassal na definição do produtor Esvaldino Roque Orso. Por isso o dia de campo do Projeto Rural Sustentável realizado na propriedade de Orso em 30 de agosto foi fundamental para mostrar, na prática, que é possível aliar conservação, preservação e trabalhar com outras coisas além do fumo – que predomina na região. Barros Cassal fica a cerca de 250 quilômetros da capital gaúcha e tem pouco mais de dez mil habitantes, boa parte deles imigrantes alemães e italianos.
Dia de campo em Barros Cassal
Orso e a família possuem a área há 12 anos e tem uma Unidade Demonstrativa (UD) do Projeto Rural Sustentável na localidade de Vila Nova. No fim de agosto receberam cerca de 40 agricultores da região para falar sobre manejo de florestas comerciais, no caso o eucalipto; conservação do solo e indicadores agrícolas na agricultura contemporânea; e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF): equilíbrio ambiental com pastagens e noz pecã.
Com a primeira parcela que Orso e a esposa Alcenira receberam do projeto por serem UD puderam investir na criação de ovelhas, melhoraram a casa e ampliaram a plantação de eucaliptos. O frio que gelava os participantes durante o dia de campo não espantou o público que pode conferir os temas através de três estações abordando os diferentes temas. Todas elas contaram com explanações de técnicos de assistência rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Entre os participantes estavam 13 representantes do Conselho Agropecuário, fundamentais para a tomada de decisão no campo na região.
Dia de campo em Barros Cassal
Orso e a família possuem a área há 12 anos e tem uma Unidade Demonstrativa (UD) do Projeto Rural Sustentável na localidade de Vila Nova. No fim de agosto receberam cerca de 40 agricultores da região para falar sobre manejo de florestas comerciais, no caso o eucalipto; conservação do solo e indicadores agrícolas na agricultura contemporânea; e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF): equilíbrio ambiental com pastagens e noz pecã.
Com a primeira parcela que Orso e a esposa Alcenira receberam do projeto por serem UD puderam investir na criação de ovelhas, melhoraram a casa e ampliaram a plantação de eucaliptos. O frio que gelava os participantes durante o dia de campo não espantou o público que pode conferir os temas através de três estações abordando os diferentes temas. Todas elas contaram com explanações de técnicos de assistência rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Entre os participantes estavam 13 representantes do Conselho Agropecuário, fundamentais para a tomada de decisão no campo na região.
Para Henrique Loro, agente técnico de extensão rural (Atecs) do Projeto responsável pela implantação das tecnologias na propriedade de Orso, os dias de campo são mesmo ótimas ferramentas para atrair produtores para as tecnologias de baixo carbono apoiadas pelo projeto. Outra fator positivo apontado por Loro é que as técnicas se encaixam na realidade dos pequenos e médios agricultores atendidos, potencializam ações que muitos deles já faziam.