Técnicos e instituições de extensão rural gaúchas esclarecem dúvidas sobre Projeto Rural Sustentável
Participantes debateram andamento das atividades
Profissionais e instituições de extensão rural do Rio Grande do Sul participaram, no dia 24 de outubro, de uma oficina do Projeto Rural Sustentável. O encontro, no auditório da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), teve como objetivo esclarecer dúvidas sobre os editais de Unidades Multiplicadoras (UM) e a chamada complementar direcionada a Unidades Demonstrativas (UD), que no RS está aberta para Erechim, Agudo e Boa Vista das Missões, visando a implantação de tecnologias de baixo carbono em propriedades rurais no portal do PRS. O projeto tem como público alvo pequenos e médios produtores rurais além de técnicos de extensão rural.
Os cerca de 30 participantes, integrantes da Emater, do Centro de Tecnologias Populares (Cetap) e outras instituições, puderam conhecer melhor o portal, entender o fluxo de aprovação de propostas além de trocar experiências sobre as atividades realizadas até agora. “O projeto apresenta tecnologias compatíveis com a realidade e alia a produção de alimentos com preservação ambiental. É positivo como proposta de política pública”, avaliou José Kleber, da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do RS.
O Projeto Rural Sustentável incentiva a adoção de tecnologias de baixo carbono em pequenas e médias propriedades por meio de incentivo financeiro possibilitado por uma cooperação técnica entre o Fundo Internacional para o Clima do Governo Britânico (DEFRA), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Banco interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade.
Ari Bertuzzi, veio conhecer o projeto, pois tem interesse em participar. “As explicações foram úteis porque, certamente surgiriam muitas dúvidas quando estivesse frente ao computador”, percebeu o técnico. Patrícia Reis, coordenadora do Bioma Mata Atlântica do IABS, esclareceu duvidas e listou sugestões para serem feitas, como a possibilidade dos técnicos gerarem um pdf da proposta final, ação não existente no formato atual do cadastro. Ivandro Zambori já tem sua instituição cadastra, mas ainda não apresentou proposta técnica. “Antes eu achava que era muita burocracia, agora percebi que não. Para nós será uma possibilidade de trabalhar com pequenos produtores que muitas vezes não tem acesso aos recursos”, esclareceu ele.