Visita técnica enriquece treinamento de ATECs no Paraná

Participantes observam na prática técnicas sobre agricultura sustentável

 

Agentes de assistência técnica e pesquisadores que participaram do treinamento de ATECs no Paraná, realizaram no dia 23 de fevereiro, visita técnica à propriedade localizada na zona rural de Tamarana, cerca de 60 Km de distância de Londrina. O evento contou com a presença de 28 participantes e também dos instrutores do SENAR.

 

Durante a visita ao Rancho Universo Real da família do também técnico em agronomia, Felipe Domansky, os participantes puderam observar duas tecnologias apoiadas pelo Rural Sustentável, Recuperação de Áreas Degradadas com pastagens (RAD-P)Recuperação de Áreas Degradadas com floresta (RAD-F) e Integração lavoura-pecuária-florestas (ILPF).

 

Além das tecnologias, a propriedade atende as determinações ambientais, com área de preservação permanente (APP) definida e hoje conservada, após projeto de recuperação iniciado por Felipe há 05 anos atrás.

 

Como atividades práticas, foram realizadas a poda de galhos dos eucaliptos e ao final do evento, o plantio das mudas de eucalipto com uso da ferramenta chamada “matraca” na propriedade de outro produtor, Sr. Rivaldo Tiscoski. Ele iniciou a implantação do sistema de ILPF motivado pelos bons resultados observados no rancho vizinho, de Felipe Domanski.

 

Para Carlos Alberto Salgueiro, instrutor do SENAR responsável por transmitir os conteúdos do treinamento, os objetivos da visita técnica foram integralmente atingidos, pois “em campo foi possível observar diversos elementos técnicos vistos em sala de aula, como a diferença das espécies forrageiras, elementos da implantação, manejo do sistema silvipastoril e também a recuperação de área degradada com floresta, neste caso específico, da APP”.

 

O participante Romário Fortunato de Lima, aluno do 4º ano de agronomia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) falou sobre a importância da visita para a fixação do conteúdo visto em sala. “Gostei de ter ido na propriedade porque foi possível ver na prática o que foi falado pelo instrutor como teoria. Tenho certeza que a vivência do campo foi fundamental para fixar o aprendizado”, afirmou o futuro consultor e agente de assistência técnica.